ExxonMobil escolhe McDermott para projecto de extração de gás no norte de Moçambique

A ExxonMobil escolheu os norte-americanos da McDermott para, em consórcio, preparar o projecto de engenharia do megaprojecto de produção de gás natural em Moçambique, a concluir no próximo ano, antecedendo a decisão final de investimento (FDI). De acordo com informação da consultora norte-americana, a McDermott foi escolhida para liderar o consórcio formado ainda pela Saipem…
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McDermott foi escolhida para liderar o consórcio formado pela Saipem e China Petroleum Engineering and Construction Corporation, tendo até 16 meses para concluir o design técnico e de engenharia.
Economia

A ExxonMobil escolheu os norte-americanos da McDermott para, em consórcio, preparar o projecto de engenharia do megaprojecto de produção de gás natural em Moçambique, a concluir no próximo ano, antecedendo a decisão final de investimento (FDI).

De acordo com informação da consultora norte-americana, a McDermott foi escolhida para liderar o consórcio formado ainda pela Saipem e China Petroleum Engineering and Construction Corporation, tendo até 16 meses para concluir o design técnico e de engenharia, designado por FEED (Front End Engineering Design), do projecto Rovuma LNG.

“O projecto Rovuma LNG Fase 1 representa um desenvolvimento significativo para o país e proporciona uma oportunidade significativa para o crescimento económico. O projecto inclui a liquefação e exportação de gás natural extraído dos campos offshore Área 4 ao largo da península de Afungi, em Moçambique [Cabo Delgado]”, lê-se numa informação da McDermott, com sede em Houston.

O design actualizado do projecto envolve a produção de 18 Milhões de Toneladas Por Ano (MTA), composto por 12 módulos de 1,5 MTA cada, segundo dados da ExxonMobil.

“Este marco representa um passo crucial no desenvolvimento do projecto Rovuma LNG, sinalizando o compromisso da Área 4 com a excelência e inovação no sector de petróleo e gás”, refere uma informação da ExxonMobil, que vai também assegurar a construção de instalações terrestres associadas, em representação do operador da Área 4, a Mozambique Rovuma Venture (MRV).

O consórcio, além da ExxonMobil, diz a Lusa, integra ainda os italianos da Eni e os chineses da China National Petroleum Corporation (CNPC), que detêm uma participação de 70% no Contrato de Concessão de Exploração e Produção da Área 4.

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