Facturas não pagas pelo Estado preocupam sector privado em Moçambique

O sector privado moçambicano, representado pela Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), exige que o Governo esclareça as suas preocupações no 10º Conselho de Monitoria do Ambiente de Negócios (CMAN) a ter lugar nesta Quarta-feira, 17, na cidade de Maputo, capital do país. Entre as preocupações, o empresariado nacional exige que o Governo esclareça…
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Durante o 10º Conselho de Monitoria do Ambiente de Negócios, os empresários querem ainda que o Executivo se explique sobre falhas no reembolso às empresas do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).
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O sector privado moçambicano, representado pela Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), exige que o Governo esclareça as suas preocupações no 10º Conselho de Monitoria do Ambiente de Negócios (CMAN) a ter lugar nesta Quarta-feira, 17, na cidade de Maputo, capital do país.

Entre as preocupações, o empresariado nacional exige que o Governo esclareça o não pagamento de facturas atrasadas às empresas fornecedoras do Estado.

Querem ainda os empresários que o Executivo se explique sobre falhas no reembolso às empresas do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), uma preocupação antiga manifestada pelos “patrões”, bem como a carga fiscal, a onda de raptos no país, dificuldades de acesso ao financiamento, entre outros assuntos.

De acordo com um comunicado da CTA, irão participar do fórum de debate, ministros das áreas económicas, directores nacionais, pelouros sectoriais da Confederação e parceiros de cooperação do país.

O Conselho de Monitoria do Ambiente de Negócios é um órgão de gestão e acompanhamento do diálogo entre o Governo e o sector privado que é liderado pelo Primeiro-ministro e coordenado pelo ministro da Indústria e Comércio. O evento serve para avaliar o nível de implementação das recomendações saídas da Conferência Anual do Sector Privado (CASP).

*Rodrigo Oliveira

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