Falta de “fábrica de tintas” dificulta artistas plásticos moçambicanos

Os artistas plásticos moçambicanos dizem que enfrentam várias dificuldades para desenvolver os seus projectos, justificando a “falta de lojas adequadas” de venda de materiais e uma “fábrica de tintas”. Em entrevista à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, o pintor eclético moçambicano, Lulu Maparangue, explicou os artistas são obrigados a trazer tintas do exterior do país, quando têm…
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À FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, o pintor eclético moçambicano, Lulu Maparangue, disse que os artistas são obrigados a trazer tintas do exterior do país, quando têm oportunidade de viajar.
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Os artistas plásticos moçambicanos dizem que enfrentam várias dificuldades para desenvolver os seus projectos, justificando a “falta de lojas adequadas” de venda de materiais e uma “fábrica de tintas”.

Em entrevista à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, o pintor eclético moçambicano, Lulu Maparangue, explicou os artistas são obrigados a trazer tintas do exterior do país, quando têm oportunidade de viajar.

“Falo de tintas convenientes, falo de tintas acrílicas, como óleo. Tudo isso temos que depender do mercado externo, nomeadamente Portugal, Alemanha, Holanda e África do Sul. São esses países que mais nos ajudam na aquisição do material”, precisou.

Envolvido nas artes há mais de 30 anos, o pintor defende a existência de uma marca nacional, em que os artistas podem comprar o seu produto, desde tintas, visto que Moçambique já está mergulhada nas artes há mais de meio século.

Lulu Maparangue afirma que o seu papel tem sido promover outros artistas e expandir trabalhos culturais, mas entende que Moçambique já estaria num patamar mais sustentável e marcante no que diz respeito aos materiais para o desenvolvimento da indústria das artes plásticas.

“Às vezes, anualmente, precisas acima de 500 dólares para importar os matérias”, lamentou o artista com um carácter experimentalista.

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