Angola já arrecadou este ano 2,2 milhões USD com a realização de feiras

Angola encaixou um total de 2,2 milhões de dólares com a realização de 73 feiras de exposição de negócios e potencialidades económicas de vários sectores de actividade, desde o início de 2021, revelou esta semana o ministro da Economia e Planeamento do país, Mário Caetano João. A ajudar no desempenho positivo das exposições de negócio,…
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Dinheiro resulta da facturação de um total 73 feiras de negócio realizadas desde Janeiro deste ano, em que se contabiliza a participação de um total de 2000 produtores nacionais.
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Angola encaixou um total de 2,2 milhões de dólares com a realização de 73 feiras de exposição de negócios e potencialidades económicas de vários sectores de actividade, desde o início de 2021, revelou esta semana o ministro da Economia e Planeamento do país, Mário Caetano João.

A ajudar no desempenho positivo das exposições de negócio, em que se contabiliza a participação de perto de 2 mil produtores nacionais, estiveram os sectores hoteleiros, restauração, cafés e similares, segmentos que, segundo o governante angolano, dinamizaram a assinatura de contratos futuros e aceleraram o registo de produtores nacionais na plataforma “o Produtor”, viabilizaram negócios sustentáveis, garantiram acções de capacitação aos envolvidos e à banca, além das sociedades de microcréditos.

Mário Caetano João falava na cerimónia de abertura da 36ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), evento que marca a retoma desse tipo de actividade após paralisação devido às medidas de contenção da pandemia da Covid-19.

Este ano, associada à FILDA está a Primeira Feira de Publicidade e Marketing, realizada pelo Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e Comunicação Social, que para o ministro “simboliza um importante marco para as empresas do sector”.

Assim, e agora que está relançada a montra de captação de negócio, o Executivo avança já que pretende, com o certame, atrair investidores que tragam a economia angolana não só capital financeiro, como tecnologias de ponta. Caetano João referiu ainda que o know-how é outra das vantagens que Angola espera de empresas estrangeiras, porque, como disse, permite diversificar e aumentar com rapidez e eficiência a produção interna de bens e serviços, assim como os níveis de emprego de qualidade, além de melhorar os níveis de rendimentos dos angolanos.

“Estamos a criar a procura interna dos produtos do agronegócio e amadurecer o mercado, mas nós queremos mais”, disse o responsável.

Portugal e China, com 17 e 11 empresas respectivamente, são os países mais representativos na FILDA deste ano, surgindo depois a África do Sul, com 6, Brasil, Espanha, Itália e Alemanha, com três, Eritreia e Líbano, com duas, Reino Unido, Japão, Argentina, Índia, Coreia do Sul, República Democrática do Congo, França e Turquia, todas com uma.

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