Festival Caixa celebra a força da lusofonia com fado e semba em uníssono

O Festival Caixa Fado voltou a iluminar o palco do Centro de Conferências de Belas, em Luanda, na última Sexta-feira, 17, reafirmando a força do tema “Unidos pela História, Juntos pela Liberdade”. A edição deste ano consolidou o evento como um dos mais emblemáticos pontos de encontro entre Angola e Portugal, num diálogo artístico que…
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Fado, semba e emoção partilharam o mesmo palco em Luanda, na 8.ª edição do Caixa Fado, numa noite que consagrou na última Sexta-feira, 17, a arte como elo de união entre povos e gerações, com um cartaz de luxo e uma mensagem de partilha.
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O Festival Caixa Fado voltou a iluminar o palco do Centro de Conferências de Belas, em Luanda, na última Sexta-feira, 17, reafirmando a força do tema “Unidos pela História, Juntos pela Liberdade”.

A edição deste ano consolidou o evento como um dos mais emblemáticos pontos de encontro entre Angola e Portugal, num diálogo artístico que combinou identidade, emoção e sofisticação.

O cartaz reuniu Matias Damásio, Heróide e Ana Bela Aya, lado a lado com os fadistas Camané, Filipa Cardoso, Marco Rodrigues e Ana Sofia Varela, num alinhamento que percorreu clássicos, arranjos inéditos e fusões entre o fado, o semba e outras sonoridades lusófonas. O resultado foi uma celebração musical intensa, com momentos de ovação prolongada e uma plateia completamente rendida.

“Esta edição ficará na memória colectiva pela energia em palco e na plateia. A arte voltou a ser ponte: celebrámos história, liberdade e identidade”, destacou Manuela Ferreira, Presidente da Comissão Executiva do Caixa Angola. Já Marco Rodrigues, director artístico do festival, referiu que o diálogo entre artistas foi absoluto: “emoção, rigor musical e uma entrega que honrou o percurso comum e o futuro que queremos construir”, notou.

Mais do que um espectáculo, o Caixa Fado reafirma-se como um instrumento de diplomacia cultural, fortalecendo a presença do Banco Caixa Angola no incentivo às artes e na promoção de uma agenda de proximidade lusófona. O festival reforça, ainda, a posição de Luanda como epicentro de convergência cultural e palco de expressão de um património comum que continua a renovar-se.

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