A 5.ª edição do Festival Língua Terra que acontece nos dias 05 e 06 de Junho, em Setúbal, juntará artistas de Cabo Verde, Guiné-Bissau e do Brasil.
Segundo a directora artística do festival, Mônica Cosas, o evento pretende reforçar a aproximação cultural entre países de língua oficial portuguesa.
“O propósito do festival é contemplar artistas da lusofonia, criar pontes entre a América Latina, África e Europa. Este ano trazemos artistas da nova geração, artistas mais emergentes, artistas que estão a surgir, mas também temos artistas já consagrados, como Manecas”, disse.
Mônica Cosas avançou que a cantora brasileira Melly, o cabo-verdiano Eu Clides e o guineense Manecas Costas são alguns dos convidados para a edição deste ano do festival, que pretende criar pontes entre a América Latina, África e a Europa.
“No primeiro dia do festival, no dia 05 de Junho, temos a apresentação da Melly, que é uma artista da nova geração, uma artista que apareceu no Brasil agora, mas que já foi indicada para os Grammy. A Melly já tem uma parceria com o Dino Santiago e convidou-o para participar no concerto”, acrescentou Cosas.
De acordo com a directora artística do festival, citada pela Lusa, no mesmo dia (Quinta-feira, dia 05 de Junho), está ainda prevista a participação de Eu Clides, que também é um artista da nova geração cabo-verdiana, que conjuga na sua música a “tradição, a modernidade e a electrónica”.
“Eu quis juntar os dois, a Melly e o Eu Clides, nessa primeira noite, fazer essa mistura do Eu Clides e de uma artista baiana, de Salvador da Baía, que também traz elementos da tradição da música baiana e de modernidade”, justificou Mônica Cosas.
“No dia seguinte, Sexta-feira dia 06 de Junho, eu quis prestar uma homenagem a um grande artista, poete e músico da Guiné-Bissau, que é o José Carlos Schwarz. E convidei o Manecas Costa, que é um filho da Guiné-Bissau influenciado por esse artista, para fazer a direcção musical. E ele convidou a Karyna Gomes e o próprio filho do homenageado, que é o Remna Schwarz”, sublinhou.