Festival Músicas do Mundo arranca este Sábado para celebrar Abril

Os desafios globais e “uma Europa cada vez mais fechada” têm tido impacto na organização do Festival Músicas do Mundo (FMM), que superou fronteiras para “celebrar Abril” na edição que arranca no Sábado, em Porto Covo e Sines, no Alentejo. Director artístico e de produção do festival diz que o FMM propõe, nesta 24.ª edição,…
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Director artístico e de produção do festival diz que o FMM propõe, nesta 24.ª edição, sobretudo celebrar Abril, nomeadamente “a influência dos países de expressão portuguesa, das antigas colónias.
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Os desafios globais e “uma Europa cada vez mais fechada” têm tido impacto na organização do Festival Músicas do Mundo (FMM), que superou fronteiras para “celebrar Abril” na edição que arranca no Sábado, em Porto Covo e Sines, no Alentejo.

Director artístico e de produção do festival diz que o FMM propõe, nesta 24.ª edição, sobretudo celebrar Abril, nomeadamente “a influência dos países de expressão portuguesa, das antigas colónias.

“Os tempos não estão nada animadores, não é?”, começa por reconhecer Carlos Seixas, director artístico e de produção do Festival Músicas do Mundo, que se realiza de 20 a 22 na aldeia de Porto Covo e de 23 a 27 na cidade de Sines.

A Europa, diz o director, está “cada vez mais fechada”, o que faz aumentar as dificuldades em movimentar os artistas.

Carlos Seixas não se refere apenas a “barreiras físicas”, mas “políticas, a mentalidade também, a guerra e depois aqueles problemas que são quase ‘usuais’, a xenofobia, o racismo”.

A este respeito, o director destaca, no programa de actividades paralelas, a conversa “A Cultura e a Arte depois do Colonialismo”, com Flávio Almada, Vítor Belanciano e Nael D’Almeida, moderada por António Brito Guterres (dia 23, em Sines).

O FMM propõe, nesta 24.ª edição, “sobretudo celebrar Abril”, nomeadamente “a influência dos países de expressão portuguesa, das antigas colónias”, resume Carlos Seixas, citado pela Lusa.

Para isso, “há todo um programa ligado aos países de língua portuguesa”, dos “clássicos” às “novas gerações”.

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