FGC de Angola prevê atingir 1000 garantias públicas em 2024

O Fundo de Garantia de Crédito (FGC) de Angola prevê atingir, em 2024, um total de 1 000 garantias públicas, avançou esta Quarta-feira, 06, em Benguela, o presidente do conselho de administração da instituição, Luzayadio Simba. “Este resultado será alcançado com a estratégia que foi gizada. Ou seja, nós fomos capitalizados, o que significa que…
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Presidente do conselho de administração do Fundo de Garantia de Crédito, Luzayadio Simba, indicou que para o próximo ano, a meta é prestar maior atenção às micro e pequenas empresas.
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O Fundo de Garantia de Crédito (FGC) de Angola prevê atingir, em 2024, um total de 1 000 garantias públicas, avançou esta Quarta-feira, 06, em Benguela, o presidente do conselho de administração da instituição, Luzayadio Simba.

“Este resultado será alcançado com a estratégia que foi gizada. Ou seja, nós fomos capitalizados, o que significa que temos maior folga financeira. Hoje estamos em 217 garantias emitidas, acima daquilo que foi a nossa meta para este ano”, indicou o gestor.

Até à data, de acordo com Luzayadio Simba, mais de 60% das garantias públicas emitidas foram concentradas nas médias empresas, sobretudo no sector da indústria transformadora.

Numa entrevista colectiva em que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA participou, o responsável referiu que, para o próximo ano, a meta é reverter este quadro, prestando maior atenção às micro e pequenas empresas, referindo que “é nas microempresas onde estão englobadas as famílias camponesas, pessoas que fazem pequenos negócios e as cooperativas”.  

O PCA do Fundo de Garantia de Crédito justificou que as médias empresas “solicitam sempre valor muito alto” e albergam menor número de empregados, “porque a tecnologia que estas usam não necessita de tanta mão-de-obra”, o que impede o surgimento de mais postos de trabalho.

Por outro lado, segundo Luzayadio Simba, hoje a estratégia é melhorar o acompanhamento para mitigar o risco. “Na medida em que os bancos vão fazendo o desembolso, nós também vamos acompanhar a implementação dos projectos”, sustentou.

O Fundo de Garantia de Crédito, assegurou, também contribui para a reconversão da economia informal para formal, porque o microcrédito é um instrumento fundamental na formalização da economia.

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