FGC e BAI assinam acordo para facilitar acesso ao financiamento

O Fundo de Garantia de Crédito (FGC) e o Banco Angolano de Investimentos (BAI) assinaram um acordo esta Sexta-feira, em Luanda, no quadro do “Diversifica Mais”, programa do Governo que visa facilitar o acesso ao financiamento para as micro, pequenas e médias empresas, que operam, sobretudo, no Corredor do Lobito. Com este acordo, o FGC…
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Com este acordo, o Fundo de Garantia de Crédito pretende fortalecer e alargar a relação de parceria com o BAI, contribuindo para o aumento do investimento privado e o crescimento de pequenos negócios.
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O Fundo de Garantia de Crédito (FGC) e o Banco Angolano de Investimentos (BAI) assinaram um acordo esta Sexta-feira, em Luanda, no quadro do “Diversifica Mais”, programa do Governo que visa facilitar o acesso ao financiamento para as micro, pequenas e médias empresas, que operam, sobretudo, no Corredor do Lobito.

Com este acordo, o FGC pretende fortalecer e alargar a relação de parceria com o BAI, contribuindo para o aumento do investimento privado e o crescimento de pequenos negócios.

Segundo o presidente do conselho de administração do Fundo de Garantia de Crédito, Luzayadio Simba, o BAI é uma instituição com robustez financeira para poder fazer face aos créditos, no sentido de financiar a economia nacional.

Nesta altura, segundo explicou Luzayadio Simba, o FGC está a preparar as condições para que os bancos e os promotores possam apresentar os seus projectos.

“É importante que os bancos preparem as suas operações para que os promotores possam submeter os seus projecto, no quadro do Diversifica Mais”, disse.

Já o presidente da comissão executiva do Banco Angolano de Investimentos, Luís Lélis, não avançou o valor que pretendem desembolsar, mas recordou que o BAI tem a ambição de conceder crédito de cerca de 500 mil milhões de kwanzas à economia nacional, até ao final deste ano.

“Portanto, tudo depende das iniciativas empresarias que nos são entregues, temos espaço suficiente para aumentar a carteira de crédito. Nós reconhecemos que os níveis de exigências no processo de concessão de crédito são altos, mas é preciso que se perceba que, enquanto sociedade aberta e licenciada pelo Banco Nacional de Angola, existe um conjunto de critérios ”, ressaltou.  

A Linha do Diversifica Mais surge a partir de um programa do Executivo angolano, financiado pelo Banco Mundial, em 300 milhões de dólares, para aceleração da diversificação económica e criação de emprego.

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