Filipe Nyusi destaca ‘Pacto para o Futuro’ na ONU

Na “Cimeira do Futuro”, que corre em Nova Iorque na Sede da O, o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, manifestou o seu apoio à adoção do “Pacto para o Futuro”, considerando-o uma resposta às necessidades das atuais e futuras gerações. Nyusi, que participou no diálogo interativo sobre o reforço do multilateralismo para a paz e…
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O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, destacou o "Pacto para o Futuro" em Nova Iorque, sublinhando a sua importância para garantir um amanhã sustentável e seguro para as gerações actuais e futuras
Líderes

Na “Cimeira do Futuro”, que corre em Nova Iorque na Sede da O, o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, manifestou o seu apoio à adoção do “Pacto para o Futuro”, considerando-o uma resposta às necessidades das atuais e futuras gerações. Nyusi, que participou no diálogo interativo sobre o reforço do multilateralismo para a paz e segurança internacionais, sublinhou a importância deste pacto para contribuição o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“Com o ‘Pacto para o Futuro’, que hoje adotamos, criamos bases seguras para responder às necessidades e interesses das gerações presentes e futuras”, afirmou o Presidente, destacando que a cimeira é uma oportunidade para galvanizar o progresso rumo aos ODS.

De acordo com a Lusa, apesar da oposição de alguns países, incluindo a Rússia, o pacto foi adotado por consenso após intensas negociações. Os Estados-membros da ONU comprometem-se a trabalhar por um futuro melhor para a humanidade, que enfrenta desafios como guerras, pobreza e aquecimento global.

Nyusi também destacou os avanços de Moçambique na implementação dos ODS, mencionando o relatório de revisão nacional voluntária de 2020, que apontou progressos significativos em áreas como acesso à água potável e energia eléctrica.

O “Pacto para o Futuro” contém 56 ações propostas para enfrentar crises contínuas e fortalecer o sistema multilateral. Entre os temas envolvidos estão a reforma das instituições financeiras internacionais, a luta contra as alterações climáticas e o desarmamento.

Embora o pacto e os seus anexos não sejam vinculativos, Nyusi enfatizou a necessidade de uma agenda comum de cooperação e diálogo para abordar os conflitos globais, apelando à reforma do sistema de segurança coletiva da ONU.

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