Filmes portugueses presentes no festival de cinema na Venezuela

Dois filmes de realizadores portugueses, “Sombras Brancas” de Fernando Vendrell e “Os Demónios do meu avô”, de Nuno Beato, vão representar Portugal na 19.ª edição do festival de Cinema Europeu “Euroscópio”, na Venezuela. “É um dos festivais mais completos dos últimos anos, tanto em termos do número de países e de filmes que apresentamos, como…
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O embaixador de Espanha, Ramón Santos, diz que Portugal e o seu país não podiam estar ausentes porque são dois dos países da União Europeia mais activos na Venezuela.
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Dois filmes de realizadores portugueses, “Sombras Brancas” de Fernando Vendrell e “Os Demónios do meu avô”, de Nuno Beato, vão representar Portugal na 19.ª edição do festival de Cinema Europeu “Euroscópio”, na Venezuela.

“É um dos festivais mais completos dos últimos anos, tanto em termos do número de países e de filmes que apresentamos, como da extensão do território onde o apresentamos, porque não nos limitamos a Caracas, chegamos a 13 Estados venezuelanos”, disse Ramón Santos, embaixador de Espanha, que, com a delegação da União Europeia, organiza o festival, de 01 a 30 de Novembro.

Ramón Santos explicou que “Portugal e a Espanha não podiam estar ausentes porque são dois dos países da União Europeia mais activos na Venezuela, estão representados por embaixadores, e são os países com as maiores comunidades aqui”.

“Há mais portugueses do que espanhóis na Venezuela, mas são comunidades de centenas de milhares”, sublinhou o diplomata, para quem o festival é uma oportunidade para que os venezuelanos tenham outra visão do cinema.

“O cinema em todo o mundo, mas sobretudo o cinema latino-americano, está muito influenciado e dominado pelo cinema norte-americano, por Hollywood. O cinema europeu é outro tipo de cinema, é mais lúdico, mais reflexivo e com os pés mais assentes na terra, ao contrário do cinema norte-americano, que é mais de acção, de fantasia, mais acelerado, e, portanto, é um contraste. Ninguém contesta a preponderância do cinema de Hollywood no mundo inteiro, mas é bom saber que há outros e que são bons cinemas”, disse.

Por sua vez, citada pela Lusa, a adida de negócios da União Europeia na Venezuela, Rachel Roumet, explicou que o festival retoma também a aposta na formação a jovens estudantes, cineastas e realizadores venezuelanos, dando-lhes a oportunidade de entrarem em contacto com grandes especialistas da sétima arte na Europa através de três workshops gratuitos com representantes do cinema europeu.

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