FMI prevê crescimento em Timor-Leste de 3,5% este ano

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que Timor-Leste termine este ano com um crescimento económico de 3,5% e uma inflação de 2,2%, depois da conclusão das consultas ao abrigo do artigo. "Estima-se que o crescimento aumente para 3,5% em 2024, apoiado pela expansão orçamental e pelo forte crescimento do crédito. Prevê-se que uma expansão orçamental…
ebenhack/AP
O crescimento do produto interno bruto (PIB) não petrolífero "deverá permanecer modesto, em torno de 3%, o que corresponde a cerca de 1,5% em termos per capita", indica Fundo Monetário Internacional.
Economia

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que Timor-Leste termine este ano com um crescimento económico de 3,5% e uma inflação de 2,2%, depois da conclusão das consultas ao abrigo do artigo.

“Estima-se que o crescimento aumente para 3,5% em 2024, apoiado pela expansão orçamental e pelo forte crescimento do crédito. Prevê-se que uma expansão orçamental significativa em 2025 sustente o crescimento em 3,4% nesse ano”, referiu o FIM, em comunicado.

O crescimento do produto interno bruto (PIB) não petrolífero “deverá permanecer modesto, em torno de 3%, o que corresponde a cerca de 1,5% em termos per capita”, indicou.

As previsões de crescimento económico apresentadas em Outubro pelo governo timorense apontam para um crescimento do PIB não petrolífero de 3,7% em 2024 e de 4,1% em 2005.

Em relação à inflação, o FMI salientou que deverá continuar a diminuir com uma “média de 2,2% em 2024 e de 1,5% em 2025, devido à moderação contínua dos preços globais das ‘commoditie'”, queda dos preços dos alimentos e pela diminuição de impostos introduzidos em 2023.

Sobre o Fundo Petrolífero de Timor-Leste, o FMI considerou que deve ser utilizado de “forma e produtiva e prudente” para aumentar a qualidade de vida dos timorenses, salientando que os gastos dos últimos 10 anos em relação à economia geraram “apenas um crescimento e desenvolvimento modestos”.

“Timor-Leste mantém-se em risco moderado de sobre-endividamento global e externo, mas desequilíbrios fiscais elevados a médio prazo poderão esgotar totalmente o Fundo Petrolífero até ao final da década de 2030”, advertiu o FMI, citado pela Lusa.

Mais Artigos