Funcionários do aeroporto de São Tomé decretam greve por tempo indeterminado

Funcionários do aeroporto da capital de São Tomé e Príncipe iniciaram uma greve por tempo indeterminado, impossibilitando a aterragem e partida de aviões, para exigirem a atribuição de subsídios financeiros, anunciou fonte sindical. A paralisação foi convocada pela sindicato dos trabalhados da Empresa Nacional de Aeroportos e Segurança Aérea (ENASA) para exigir subsídio mensal de cerca…
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A paralisação foi convocada pela sindicato dos trabalhados da Empresa Nacional de Aeroportos e Segurança Aérea (ENASA) para exigir subsídio mensal de cerca de cinco mil dobras para todos os funcionários.
Economia

Funcionários do aeroporto da capital de São Tomé e Príncipe iniciaram uma greve por tempo indeterminado, impossibilitando a aterragem e partida de aviões, para exigirem a atribuição de subsídios financeiros, anunciou fonte sindical.

A paralisação foi convocada pela sindicato dos trabalhados da Empresa Nacional de Aeroportos e Segurança Aérea (ENASA) para exigir subsídio mensal de cerca de cinco mil dobras para todos os funcionários, à semelhança do que aconteceu, dizem, com os funcionários afectos ao sindicato dos controladores de tráfegos aéreo, desde Janeiro.

“Estamos numa mesma empresa, entendemos que não pode haver benefício apenas para um grupo de trabalhadores, então, temos também direito a algum subsídio e estamos a reivindicar esse subsídio para as outras classes também”, disse à Lusa o líder sindical, Arlindo Fernandes.

Segundo Arlindo Fernandes, houve negociações como o Governo para se evitar a greve, mas a direcção da ENASA informou o sindicato que “tem tudo preparado” e só estava à espera da autorização do Ministério “para avançar” e fechar um acordo, mas em menos de 24 horas foram notificados pelo Governo de que a greve era ilegal.

O sindicato assegurou que a greve tem adesão de 100% e abrange várias áreas, nomeadamente, a segurança, bombeiros, limpeza, fiscalização e outros, com exceção dos controladores do tráfego aéreo que têm um sindicato autónomo.

Segundo os trabalhadores, um voo interno entre a ilha de São Tomé e a ilha do Príncipe não aconteceu por causa da paralisação. “Enquanto não for resolvido o problema, vamos manter”, avançou o sindicalista, alertando que a partir de sexta-feira deverão acontecer vários voos internacionais.

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