Fundo de Garantia de Crédito inverte a pirâmide para facilitar microempreendedores

Depois de apoiar as pequenas e medias empresas ao longo dos 12 anos de existência, Fundo de Garantia de Crédito (FGC) de Angola traçou a meta de emitir um total de 1 000 garantias este ano, facilitando os microempreendedores que têm encarado dificuldades no acesso ao crédito. Nos últimos anos, segundo o assessor do conselho…
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À FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, o assessor do Fundo de Garantia de Crédito disse que actualmente, o FGC já emitiu 1 294 garantias, avaliadas em mais de 500 mil milhões de kwanzas.
Economia Negócios

Depois de apoiar as pequenas e medias empresas ao longo dos 12 anos de existência, Fundo de Garantia de Crédito (FGC) de Angola traçou a meta de emitir um total de 1 000 garantias este ano, facilitando os microempreendedores que têm encarado dificuldades no acesso ao crédito.

Nos últimos anos, segundo o assessor do conselho de administração do FGC, Miguel dos Santos, tem surgido muitos empreendedores, o que acaba por ser uma oportunidade para o Fundo de Garantia de Crédito apoiar este nicho de mercado.

Por outro lado, o responsável, que falava à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, à margem da 39ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), actualmente, o FGC já emitiu 1 294 garantias, avaliadas em mais de 500 mil milhões de kwanzas.

Segundo ainda Miguel dos Santos, “temos projectos garantidos a nível de todo o país, pois Luanda é a nossa maior praça, cerca de 38% das nossas garantias emitidas foram para projectos implementados em Luanda”.  

Detalhou igualmente que se trata de projectos ligados aos sectores da pecuária, agricultura, pesca e indústria transformadora.

“Apesar de ainda não fazermos um balanço daquilo que é a nossa participação, por exemplo, no Produto Interno Bruto, mas o Fundo de Garantia de Crédito tem contribuído para a criação de postos de trabalho. Podemos dizer que já apoiamos na criação de mais de 20 mil postos de trabalho”, disse.

No âmbito do projecto “Diversifica Mais”, financiado por um empréstimo do Banco Mundial, conta com um investimento orçado em 300 milhões de dólares a ser executado num horizonte de 6 anos (2024 – 2029) com grande incidência ao longo do Corredor do Lobito, o FGC foi capitalizado com 80 milhões de dólares.

“Isso vai permitir que haja financiamento no Corredor do Lobito. Nós vamos participar deste projecto, com a emissão de garantia de crédito para as micro, pequenas e médias empresas. Vamos criar uma nova linha de garantia e assinar novos acordos com os bancos. Em princípio, daremos este passo no próximo mês”, anunciou Miguel Santos.

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