Galp reforça presença no offshore de São Tomé e Príncipe e adquire participação de 27,5% no Bloco 4 da Shell

A Galp celebrou um acordo de farm-in com a KE STP Company B.V. (afilada da Shell) para a aquisição de uma participação de 27,5% no Bloco 4 de São Tomé e Príncipe, constituindo uma joint venture com a Shell (30%, Operador), a Petrobras (27,5%) e a ANP-STP (15%). Com este acordo, a Galp refere que reforça a sua presença…
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GALP diz que, actualmente, detém participações em três blocos de exploração offshore na Bacia do Rio Muni, em águas ultraprofundas ao largo de São Tomé e Príncipe, onde está presente desde 2015.
Economia Negócios

A Galp celebrou um acordo de farm-in com a KE STP Company B.V. (afilada da Shell) para a aquisição de uma participação de 27,5% no Bloco 4 de São Tomé e Príncipe, constituindo uma joint venture com a Shell (30%, Operador), a Petrobras (27,5%) e a ANP-STP (15%).

Com este acordo, a Galp refere que reforça a sua presença no offshore de São Tomé, entrando num novo bloco em fase inicial de exploração com um compromisso financeiro limitado, consolidando assim a sua posição pioneira no desenvolvimento desta região exploratória.

Num comunicado publicado no seu website e consultado pela FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, a GALP diz que, actualmente, detém participações em três blocos de exploração offshore na Bacia do Rio Muni, em águas ultraprofundas ao largo de São Tomé e Príncipe, onde está presente desde 2015.

A Galp é operadora do Bloco 6, onde detém uma participação de 45%, em parceria com a Shell (45%) e a companhia nacional ANP-STP (10%).

Em 2022, a Galp perfurou o primeiro poço de exploração offshore de São Tomé, o Jaca-1. Embora não tenham sido identificadas acumulações comercialmente viáveis, o poço confirmou a existência de um sistema petrolífero activo, devidamente amostrado e estudado.

Para além do Bloco 6, a empresa detém ainda uma posição operadora de 41,2% no Bloco 12, em parceria com a Equator e a ANP-STP, e uma participação de 20% no Bloco 11, operado pela Shell, em conjunto com a Petrobras e a ANP-STP.

Ao longo dos anos, a Galp e os seus parceiros realizaram extensas campanhas sísmicas e estudos geológicos nestes blocos, avaliando o potencial de hidrocarbonetos da região.

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