Angola prevê duplicar para cerca de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) a contribuição do sector das pescas, nos próximos cinco anos, mas tem desafios urgentes, como desenvolver a produção nacional de ração, anunciou esta Terça-feira o Governo.
Segundo o ministro de Estado para a Coordenação Económica de Angola, o Governo tem vindo a implementar programas e medidas de estímulo e incentivo à atividade económica no país e as pescas são parte ativa desse processo.
“A contribuição do setor para a economia deve duplicar nos próximos cinco anos, atingindo cerca de 4,5% do Produto Interno Bruto”, disse José de Lima Massano, na abertura da Conferência Internacional sobre Pescas e Aquicultura Sustentável (CIPAS 2025).
O governante angolano realçou que Angola tem uma extensa costa atlântica de 1.650 quilómetros, uma Zona Económica Exclusiva (ZEE) de aproximadamente 330.000 quilómetros quadrados de área marítima e 77 bacias hidrográficas, “que representam uma riqueza natural de valor inestimável, o que tem favorecido o desenvolvimento de comunidades piscatórias”.
José de Lima Massano frisou que a pesca artesanal constitui para muitas famílias um meio essencial de subsistência e o peixe representa uma componente significativa da dieta proteica de muitos angolanos.
De acordo com o ministro, citado pela Lusa, é necessário acelerar os investimentos, contando para isso com a participação do seCtor privado, mais infra-estruturas de produção, logística e distribuição, incluindo unidades de tratamento, conservação, transformação e embalagem do pescado, transporte refrigerado, centros de distribuição e redes de comercialização.





