Governo angolano defende fim da burocracia no controlo migratório e custos operacionais em África

A burocracia no controlo migratório e os custos operacionais do mercado do transporte aéreo retiram “agilidade competitivaa” aos países africanos, considerou esta Quarta-feira, 23, em Luanda, o ministro angolano do Turismo Márcio Daniel. O governante, que discursava na 2.ª Conferência Ministerial da ONU Turismo/ICAO sobre Turismo e Transporte Aéreo em África, isto impede transformar os…
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Ministro do Turismo, Márcio Daniel, afirma que isto impede transformar os países africanos em destinos turísticos sustentáveis e competitivos no contexto global.
Economia

A burocracia no controlo migratório e os custos operacionais do mercado do transporte aéreo retiram “agilidade competitivaa” aos países africanos, considerou esta Quarta-feira, 23, em Luanda, o ministro angolano do Turismo Márcio Daniel.

O governante, que discursava na 2.ª Conferência Ministerial da ONU Turismo/ICAO sobre Turismo e Transporte Aéreo em África, isto impede transformar os países africanos em destinos turísticos sustentáveis e competitivos no contexto global.

Márcio Daniel fez saber, no entanto, que é lícito, por isso, dizer que as viagens em turismo são o pulmão que oxigena o mercado do transporte áereo.

“Mais de 55% das chegadas internacionais de turistas são realizadas por via áerea, segundo dados da ONU Turismo e da ICAO, mais de 80% das receitas do turismo internacional no continente africano estão associados a turistas que chegam por via áerea”, referenciou.

O ministro lamentou o facto de algumas delegações presentes no evento terem se deslocado de um país africano para outro país africano para apanhar voos de ligação em outro continente.

“Seja o asiático ou europeu, outros tiveram que apanhar vários voos de ligação, em mais do que um país, com escalas de mais de 4 horas para chegar à Luanda. Um grande número dos delegados e participantes desta Conferência Ministerial enfrentou desafios em termos de atribuição de vistos”, afirmou.

Nos dias de hoje, no seu entender, esta realidade não é aceitável, já que os jovens e as raparigas africanas, os empresários e as empresárias africanas não entendem porquê que nos outros continentes outros jovens e empresários circulam livremente de um país para o outro, sem qualquer tipo de incómodo ou limitação, e o mesmo não sucede no continente africano.

“Está nas nossas mãos assegurarmo-nos de que os constrangimentos que enfrentamos para participar neste evento não se verifiquem no dia-a-dia dos nossos cidadãos”, advertiu.

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