Governo angolano diz que está contribuir para oferta de bens e estabilidade dos preços no mercado nacional

O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, assegurou esta Segunda-feira, 04, em Luanda, que os centros de distribuição e os grandes armazéns não foram alvo de actos de vandalização que possam pôr em causa a oferta de bens e a estabilidade dos preços no mercado nacional. Segundo José de Lima…
ebenhack/AP
O Executivo ao repor “rapidamente” a capacidade dos estabelecimentos que foram alvos de danos está a contribuir para que a oferta de bens no mercado seja regular e preservar os postos de trabalho, disse o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.
Economia

O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, assegurou esta Segunda-feira, 04, em Luanda, que os centros de distribuição e os grandes armazéns não foram alvo de actos de vandalização que possam pôr em causa a oferta de bens e a estabilidade dos preços no mercado nacional.

Segundo José de Lima Massano, o Executivo ao repor “rapidamente” a capacidade dos estabelecimentos que foram alvos de danos está a contribuir para que a oferta de bens no mercado seja regular e preservar os postos de trabalho.

“Portanto, esta é uma forte preocupação que temos. A nossa inflação ainda é alta e não podemos ter actos que venham a pôr em causa mais ainda esta necessidade de continuarmos a estabilizar os preços na nossa economia”, ressaltou o governante.

O ministro de Estado, de acordo com a publicação na página oficial do Governo de Angola no Facebook, informou ainda que executivo disponibilizou linhas de crédito para ajudar na recuperação de estabelecimentos comerciais que sofreram danos, com o objectivo de manter a oferta de bens e proteger empregos.

No entanto, adiantou que as empresas asseguradas poderão ter acesso às facilidades, de forma transitória, até que recebam das seguradoras as indemnizações e esses recursos possam ser devolvidos aos cofres do Estado.

“Devemos todos compreender que os 50 mil milhões que estamos a disponibilizar para apoiar as empresas que sofreram os danos de vandalização são recursos que estamos a retirar de outros programas do próprio Governo, de outras necessidades que tem o Governo, no âmbito da execução do próprio Orçamento Geral do Estado”, explicou Massano.

Por outro lado, o presidente do conselho de administração da Associação de Empresas de Comércio e Distribuição Moderna de Angola (ECODIMA), Raúl Mateus, considerou boa a iniciativa do Governo que primou pelo diálogo para a resolução dos problemas registrados.

“Eu acredito que este é o caminho para resolver uma questão que tem a ver com investimento no sector de distribuição e a questão de manutenção dos empregos. Foi uma grande iniciativa, foi um trabalho árduo feito entre o Governo e a ECODEMA. Nós, a princípio, estamos bastante satisfeitos e eu acredito que este é o caminho certo a seguir”, disse Raúl Mateus.

O PCA da ECODIMA ressaltou ainda que, os manifestantes deveriam ter em consideração a falta que faz o serviço terciário não apenas para os consumidores, mas também para o sector primário e secundário da economia nacional.

 

Mais Artigos