Governo angolano diz que futuro das finanças sustentáveis em Angola depende da capacidade colectiva de inovar

O secretário de Estado para Finanças e Tesouro, Ottoniel dos Santos defendeu esta Quarta-feira, 01, em Luanda, que o futuro das finanças sustentáveis em Angola depende da capacidade colectiva de inovar, de criar parcerias sólidas e de colocar o mercado de capitais ao serviço do desenvolvimento. Ottoniel dos Santos discursava no Seminário de Formação sobre…
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Ottoniel dos Santos alega que a colaboração que têm construído é fundamental para que Angola possa alinhar-se às melhores práticas internacionais em matéria de financiamento sustentável e, ao mesmo tempo, encontrar soluções adaptadas às nossas realidades e prioridades nacionais.
Economia

O secretário de Estado para Finanças e Tesouro, Ottoniel dos Santos defendeu esta Quarta-feira, 01, em Luanda, que o futuro das finanças sustentáveis em Angola depende da capacidade colectiva de inovar, de criar parcerias sólidas e de colocar o mercado de capitais ao serviço do desenvolvimento.

Ottoniel dos Santos discursava no Seminário de Formação sobre o Mercado de Títulos Sustentáveis, uma iniciativa que resulta da parceria entre a Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Segundo o governante, o encontro é uma demonstração concreta de que o caminho para o desenvolvimento sustentável em Angola passa pela inovação financeira, pelo fortalecimento do mercado de capitais e pela mobilização de recursos para projectos com impacto directo na vida das pessoas.

Ottoniel salientou que a colaboração que têm construído é fundamental para que Angola possa alinhar-se às melhores práticas internacionais em matéria de financiamento sustentável e, ao mesmo tempo, encontrar soluções adaptadas às nossas realidades e prioridades nacionais.

Por sua vez, a representante residente do PNUD Angola, Denise António apontou o futuro dos mercados de capitais em Angola como sendo parte integrante do seu desenvolvimento sustentável, pós assegurou que o sistema financeiro não seja apenas uma fonte de capital, mas um motor de oportunidade, resiliência e prosperidade para todos, agora e no futuro.

“O financiamento do desenvolvimento já não é sobre o que os governos podem fazer sozinhos, com recursos públicos limitados, o nosso futuro depende de como conseguimos atrair capital privado como actor-chave no desenvolvimento e transformar os mercados financeiros em motores de transformação”, defendeu Denise.

Instrumentos como obrigações verdes, azuis, sociais e sustentáveis, ressaltou, não são apenas produtos financeiros. “Eles podem servir como uma ponte que canaliza a confiança e o investimento para as áreas que mais importam: energia limpa, agricultura sustentável, gestão de resíduos, protecção da biodiversidade e infraestruturas resilientes”, disse.

Na mesma senda, a presidente da comissão executiva, Cristina Lourenço, referiu que os instrumentos sustentáveis não são apenas instrumentos financeiros, mas acima de tudo compromisso públicos com um futuro melhor.

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