As infra-estruturas são condutores de oportunidades, vectores de integração regional e instrumentos de transformação social, considerou esta Terça-feira, 07, em Luanda, o secretário de Estado da Aviação Civil, Sectores Marítimo e Portuário de Angola.
Rui Carreira, que falava na abertura do fórum sobre “Infra-estruturas em Angola: Oportunidades e Desafios”, disse que são as infra-estruturas que aproximam as populações do mercado, reduzem assimetrias e fortalecem a competitividade nacional e proporcionam o bem-estar às populações.
Entretanto, Rui Carreira disse que os desafios são significativos, financiamento limitado, capacidade técnica insuficiente, questões ambientais a ter em linha de conta, volatilidade económica e riscos operacionais.
O responsável defendeu a inovação como motor de transformação, apelando aposta em tecnologias inteligentes para a gestão de infra-estruturas, desde sistema de mobilidade urbana até modelos avançados de manutenção preditiva.
“A digitalização dos processos logísticos, por exemplo, pode reduzir custos, melhorar a transparência e aumentar a eficiência operacional. Investir em resiliência é investir em resiliência e competitividade”, indicou.
O Governo, segundo prosseguiu, está empenhado em fortalecer o quadro legal e institucional das Parcerias Público-Privadas, criando condições que atraiam investidores sérios, comprometidos com o desenvolvimento do país.
Ao destacar alguns projectos emblemáticos ao nível do sector dos transportes e logísticas, Rui Carreira sublinhou que o Corredor do Lobito é um exemplo paradigmático de como uma infra-estrutura bem planeada pode transformar a dinâmica económica de um país.
“A linha férrea do Lobito, juntamente com os terminais portuários, que já são geridos por empresas privadas, tem permitido agilizar o transporte de mercadorias, promovendo uma ligação eficiente entre Angola e a República Democrática Congo”, acrescentou.