Governo cabo-verdiano entrega proposta de OE 2026 no parlamento

O Governo cabo-verdiano entregou nesta Quinta-feira à Assembleia Nacional a proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2026 que tem como meta o “crescimento económico sustentável” do arquipélago, informou o vice-primeiro-ministro, Olavo Correia. “O Orçamento do Estado para 2026 continuará a orientar-se por pilares de intervenção essenciais à transformação da economia cabo-verdiana com destaque para a diversificação…
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Ao nível macroeconómico, o OE cabo-verdiano para 2026 aponta para um crescimento do PIB a rondar 6%, inflação "a situar-se em torno de 1,5%", taxa de desemprego em torno de 7,3% e um défice orçamental de 0,8% do PIB.
Economia

O Governo cabo-verdiano entregou nesta Quinta-feira à Assembleia Nacional a proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2026 que tem como meta o “crescimento económico sustentável” do arquipélago, informou o vice-primeiro-ministro, Olavo Correia.

“O Orçamento do Estado para 2026 continuará a orientar-se por pilares de intervenção essenciais à transformação da economia cabo-verdiana com destaque para a diversificação da economia, o crescimento económico sustentável e a coesão social e territorial”, referiu o governante, que é também ministro das Finanças, numa mensagem na Internet, em que anunciou a entrega.

Olavo Correia destacou o objectivo de continuar a reduzir a dívida pública em função do produto interno bruto (PIB).

“Uma das principais marcas deste ciclo orçamental é a redução do rácio da dívida pública para 96,3% do PIB, um feito histórico, não observado desde 2014”, indicou, traduzindo “esforços consistentes de consolidação fiscal”, “eficácia das reformas estruturais” e “credibilidade crescente” junto dos parceiros e mercados financeiros.

Ao nível macroeconómico, o OE cabo-verdiano para 2026 aponta para um crescimento do PIB a rondar 6%, inflação “a situar-se em torno de 1,5%”, taxa de desemprego em torno de 7,3% e um défice orçamental de 0,8% do PIB.

O documento de síntese do Ministério das Finanças, diz a Lusa, aponta para um OE a rondar os 90 mil milhões de escudos (816 milhões de euros), recursos financiado a 90% por verbas do tesouro público.

Alcindo Mota, secretário de Estado das Finanças, referiu na última semana que o OE prevê ainda uma redução do Imposto sobre Rendimentos de Pessoas Coletivas (IRPC) de 21% para 20% e que está igualmente prevista a apresentação de uma proposta de redução do Imposto de Rendimento sobre Pessoas Singulares (IRPS).

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