Arrancou esta semana na cidade da Praia, Cabo Verde, a implementação da segunda fase do Sistema Automatizado de Identificação Biométrica (ABIS, na sigla em inglês), no âmbito do projecto de reforço da segurança aeroportuária e fronteiriça.
O comunicado publicado no website do Governo de Cabo Verde a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso, explica que esta fase consiste na instalação de equipamentos de recolha de biometria facial dos passageiros nos postos de fronteira aérea, tanto à entrada como à saída do território nacional.
Com este sistema, passará a ser possível, através da imagem do rosto do passageiro, fazer a comparação automática com a fotografia da página biográfica e do chip do passaporte, em tempo real e com recurso a tecnologia de ponta, lê-se no documento, citado pela Lusa.
Com a implementação do ABIS nas fronteiras nacionais, a confirmação do reconhecimento da biometria facial passa a constituir um elemento determinante no processo de análise e controlo fronteiriço, a par da verificação das demais condições de entrada e saída do país, da validação da autenticidade do passaporte e dos dados do passageiro e da verificação de inexistência de medidas cautelares ou outras interdições legais.
Em Dezembro de 2020, deu-se início a operacionalização da primeira fase do sistema, com a instalação de postos automatizados de fronteira (eGates) em todos os aeroportos internacionais do país.
O período experimental decorre no aeroporto internacional Nelson Mandela, na Praia, sendo que até ao final do mês será implementado nos demais aeroportos internacionais do país.