Governo guineense diz que teve a melhor campanha de caju dos últimos 5 anos

A campanha de caju de 2024, na Guiné-Bissau, foi mais rentável para os produtores e para o Estado, em comparação a de 2023, que foi considerada “um fracasso”, apesar de não se ter confirmado a expectativa de 200 mil toneladas de produção, disse o director-geral do Comércio, Lassana Faty. Segundo o responsável, a produção ficou…
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Segundo o director-geral do Comércio, a produção ficou pelas 178 mil toneladas, 163 mil das quais foram exportadas, com o preço pago ao produtor em quase o dobro do fixado.
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A campanha de caju de 2024, na Guiné-Bissau, foi mais rentável para os produtores e para o Estado, em comparação a de 2023, que foi considerada “um fracasso”, apesar de não se ter confirmado a expectativa de 200 mil toneladas de produção, disse o director-geral do Comércio, Lassana Faty.

Segundo o responsável, a produção ficou pelas 178 mil toneladas, 163 mil das quais foram exportadas, com o preço pago ao produtor em quase o dobro do fixado.

De acordo os dados avançados à Lusa, o Governo fixou o preço mínimo pago ao produtor por quilo de castanha de caju em 300 francos cfa (0,46 euros), mas o valor chegou a duplicar, com o preço médio a atingir os 570 francos cfa (0,87 euros).

O Governo, referiu ainda que para os produtores e também para os cofres do Estado a campanha foi mais rentável, com um aumento dos contractos de exportação, tendo participado na referida campanha 49 empresas e mais de 1 700 intermediários de postos (aqueles que compram directamente ao produtor).

Esta foi a melhor campanha dos últimos cinco anos, segundo o balanço feito pelo Governo, que assinalou o encerramento da campanha de comercialização da castanha de caju 2024, iniciada a 15 de Março.

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