O Governo moçambicano disponibilizou 15 autocarros para o novo projecto integrado do transporte rodoviário e ferroviário na área metropolitana de Maputo.
O projecto piloto de integração modal do transporte público urbano lançado esta Quarta-feira, 18, tem como objectivo descongestionar vias e assegurar melhor mobilidade e visa combinar, na área metropolitana, o transporte rodoviário com o ferroviário, disponibilizando autocarros nos bairros que possam transportar passageiros até as estações em que vão apanhar o comboio..
“Com este projecto, a nossa visão é melhorar a mobilidade urbana na área metropolitana, sobretudo nas cidades de Maputo e Matola, onde a situação continua crítica nas horas de ponta. Tomamos esta medida para induzir os passageiros a usarem o transporte público de qualidade, previsível e seguro, descongestionando as paragens e vias de acesso, principalmente nas horas de ponta”, disse o ministro dos Transportes e Logística, João Matlombe.
O ministro dos Transportes explicou que o modelo vai funcionar com base no sistema de bilhete electrónico já usado pelos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), sendo que o passageiro vai usar o seu cartão recarregável para ter acesso aos autocarros, tanto no bairro como na estação central de Maputo, que vão funcionar para distribuir os passageiros em vários pontos da cidade.
“Aqui agregamos valor e fizemos mais integração, reduzir o número de passagens que o passageiro vinha pagando antes, fazia várias ligações e cada ligação tinha que pagar. Neste momento, com a consolidação deste modelo, mostra-se que é possível fazer a integração com uma e única tarifa”, disse João Matlombe,
Entretanto, assegurou, que os autocarros já têm um plano de manutenção, através da empresa pública de transportes TPM-TUR, que também faz a gestão dos meios.
O projecto piloto de integração modal do transporte vai ser agora experimentado ao longo da linha de Ressano Garcia, mas o Governo promete replicar nos municípios de Marracuene, Boane e Matola-Rio, todos da província de Maputo, assim como na capital moçambicana, diz a Lusa.