Grupo Boavida cria fundação Mariusz Dowborfa e aposta na promoção de  bolsas de estudo e capacitação profissional de jovens angolanos 

O Grupo Boavida assegura que mantém as iniciativas sociais, além das suas actividades comerciais, sendo que Dezembro de 2023, inaugurou o Centro Médico Mariusz Dowbor, voltado ao atendimento de colaboradores e os seus familiares. Em 2025, criou uma fundação com o mesmo nome, em homenagem ao pai de Tomasz Dowbor, presidente do conselho de administração,…
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Grupo Boavida assegura que mantém as iniciativas sociais, além das suas actividades comerciais, sendo que Dezembro de 2023, inaugurou o Centro Médico Mariusz Dowbor, voltado ao atendimento de colaboradores e os seus familiares.
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O Grupo Boavida assegura que mantém as iniciativas sociais, além das suas actividades comerciais, sendo que Dezembro de 2023, inaugurou o Centro Médico Mariusz Dowbor, voltado ao atendimento de colaboradores e os seus familiares.

Em 2025, criou uma fundação com o mesmo nome, em homenagem ao pai de Tomasz Dowbor, presidente do conselho de administração, com foco nos jovens em situação de vulnerabilidade, oferecendo bolsas de estudo e capacitação profissional.

Em 2017, o grupo foi premiado como o melhor exportador de Angola nos Prémios Sírius, organizados pela Deloitte.

Em comunicado, o grupo explica que em 2020, apresentou o projecto Cidade Boa Vida, um empreendimento de planejamento urbano que abrange áreas residenciais, comerciais, educacionais e de infrae-strutura.

As suas actividades são organizadas em subsidiárias que actuam de forma independente, mas colaborativa, em projectos integrados como a Cidade Boa Vida, sendo que Grupo também mantém iniciativas nas áreas da saúde, educação e assistência social direccionadas a jovens em situação de vulnerabilidade.

Quanto à sua estrutura e subsidiárias, e empresa é formada por seis subsidiárias activas que operam de maneira autónoma, com foco em diferentes segmentos, nomeadamente Marcepol, Lda, Gramapol, Lda,

Fundada em Março de 2019, a Marcepol actua na transformação de madeira e na fabricação de mobiliário. Foi criada para atender a demanda da construção civil e contribuir para a redução da dependência de produtos importados. O seu portfólio inclui cozinhas, roupeiros, portas, móveis corporativos e projectos personalizados. A empresa também presta serviços de consultoria técnica, instalação e montagem, utilizando matérias-primas locais.

A Gramapol é uma empresa especializada na transformação de rochas ornamentais, como mármore e granito em produtos de alto valor decorativo para residências, escritórios e indústrias que surgiu em 2016.

Inicialmente voltada para obras do próprio grupo, a empresa expandiu o seu atendimento para o mercado externo, fornecendo acabamentos a projectos da Urbanização Boa Vida, como os condomínios Hípicos, Vereda das Flores, Infinity I e II, Jóias do Camama e SINSE.

Em 2024, participou da Conferência das Empresas Exploradoras de Rochas Ornamentais (CEERO), no Lubango, e esteve envolvida na remodelação de áreas da Escola Nacional de Administração (ENA) e da TAAG, no Aeroporto Dr. António Agostinho Neto. Entre suas atividades estão revestimento de banheiros, cozinhas, mesas, pisos e peitoris, escadas e calçadas em padrão copacabana, bordas de piscina e cascatas e campas sob medida para espaços de lazer.

A sua estrutura, explica o Grupo Boa Vida, é igualmente composta pela Noah Constructions, empresa criada em 2017 e que actua no sector da construção civil e de obras públicas. A empresa possui licença de 10ª classe e realiza projectos residenciais e de infraestrutura.

A sua actuação inclui desde o planeamento e análise financeira até a execução e supervisão das obras. Entre alguns projectos realizados constam  o Condomínio Jóias do Camama (2018), Edifício-sede do Grupo Boavida (2019), Escola Internacional na Urbanização Boa Vida (2020), Sede do SINSE (2021), Mansões V7 (2022) e Imóveis comerciais e quadras de padel no Boa Vida (2023).

Entretanto, fundada em 2015, a Shaolin-Construções actua no sector da construção civil, com foco em obras residenciais e públicas. Os seus serviços incluem planeamento, execução, acabamento, instalações hidráulicas e elétricas, reformas, gestão de orçamento e execução de projetos estruturais. A empresa colabora com outras subsidiárias do grupo em diferentes setores, como construção, pesca, saúde e gestão imobiliária.

A Verenapol foi criada em 2016 e actua na gestão de empreendimentos e administração condominial. Gerencia dez condomínios residenciais e um centro comercial na Urbanização Boa Vida, além de outros empreendimentos como Jóias do Camama e Hortênsia II.

Os seus serviços incluem manutenção técnica, administração financeira, jardinagem, limpeza, pequenos reparos e gestão de piscinas. A empresa utiliza o aplicativo Monzoyetu para comunicação com os condomínios, realizar controle de acesso aos condomínios e geração de relatórios.

A Fiscalense é responsável pelas obras de infraestrutura urbana na Cidade Boa Vida, como estradas, calçadas, vias de acesso, redes eléctricas, muros, sistemas de vedação, compactação e fundações. As suas actividades visam garantir condições adequadas de mobilidade e segurança nos espaços públicos do empreendimento.

Já a antiga Agripol, voltada para agricultura, pecuária e indústria passou por uma reestruturação e passou a operar como Kimiame, uma urbanização agrofamiliar. A mudança foi motivada pela ampliação do projecto para uma terceira fase da Cidade Boa Vida, o que resultou na reformulação do seu modelo de actuação.

Integração das Subsidiárias

Embora cada subsidiária possua gestão e operações próprias, o Grupo diz que mantêm uma articulação estratégica em projectos comuns.

No contexto da Cidade Boa Vida, a Fiscalense executa obras de infraestrutura urbana, a Gramapol e a Marcepol actuam no fornecimento de acabamentos e mobiliário, a Noah e a Shaolin executam construções residenciais e públicas, a Verenapol gerencia os empreendimentos residenciais, e Kimiame desenvolve a componente agrofamiliar do projecto.

O grupo é liderado por Tomasz Dowbor, presidente do conselho de administração, e por Wojciech Dowbor, presidente do conselho executivo. Tomasz participou de projectos como Vereda das Flores, Ville Vermont, Solida Plaza, Infinity I e II e Jóias do Camama, e possui formação em teologia, filosofia e gestão.

O Grupo Boavida é um consórcio angolano, fundado em 1996 por Mariusz Dowbor, engenheiro com actuação em Angola desde a década de 1970. Em 2014, a empresa deu início à construção da Urbanização Boa Vida, em Luanda, e, em 2016, passou por um processo de reorganização, dando origem ao Grupo Boavida, com ampliação para o sector agroindustrial.

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