Grupo Haishan abre base em Macau para expansão lusófona

O Grupo Haishan inaugurou em Macau uma nova base que visa expandir as suas operações de Angola para outros países de língua portuguesa. Zheng Gang, presidente do conglomerado chinês, destacou as vantagens de Macau como uma plataforma ideal para conectar a China e os mercados lusófonos, devido à sua força de trabalho desenvolvida e políticas…
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O Grupo Haishan inaugurou uma nova base em Macau para expandir as suas operações de Angola para outros países de língua portuguesa, destacando a cidade como uma plataforma ideal para investimentos.
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O Grupo Haishan inaugurou em Macau uma nova base que visa expandir as suas operações de Angola para outros países de língua portuguesa. Zheng Gang, presidente do conglomerado chinês, destacou as vantagens de Macau como uma plataforma ideal para conectar a China e os mercados lusófonos, devido à sua força de trabalho desenvolvida e políticas desenvolvidas.

Desde 2003, a China designou Macau como Região Administrativa Especial e criou o Fórum de Macau, que inclui, além da China, nove países de língua portuguesa: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Zheng expressou a esperança de que as mais empresas chinesas venham a estabelecer-se em Macau, gerando economias de escala em comércio, logística e troca de informações.

O Grupo Haishan já está presente em Angola desde 2005 e investiu cerca de 500 milhões de dólares (460 milhões de euros) em mais de 125 projectos nas áreas de mineração e construção de infraestruturas. Recentemente, em março, anunciou um investimento de mil milhões de dólares (921 milhões de euros) para desenvolver um projeto de aquicultura, uma “cidade tecnológica” e um projeto imobiliário ao longo de cinco anos.

Zheng falou aos jornalistas à margem de um fórum de promoção de investimento e cooperação económica e comercial entre a China e Angola, o primeiro evento deste tipo realizado na 29.ª Feira Internacional de Macau, que decorre até sábado. O fórum é resultado de um encontro realizado em julho em Luanda para estimular investimentos chineses em Angola, segundo Vincent UU Sang, presidente do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau.

Luís Cupenala, presidente da Câmara de Comércio Angola-China, enfatizou que o objectivo do fórum é mobilizar empresários chineses que investem em investir em Angola, esperando resultados promissores. Reconhecemos que as relações comerciais e a economia angolana têm sido dominadas pelo petróleo, levando o país a enfrentar “crises cíclicas” em função das flutuações do preço do petróleo.

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