A República da Guiné-Bissau manifestou, recentemente, o interesse de continuar a beneficiar dos apoios da China para o seu desenvolvimento. O desiderato foi anunciado pela ministra dos Negócios Estrangeiros guineense, Suzi Barbosa, à margem da assinatura de um memorando de entendimento entre o país lusófono africano e o ‘gigante’ asiático.
Suzi Barbosa, que rubricou os tratados com o embaixador chinês em Bissau, Guo Ce, enfatizou que a Guiné-Bissau compreende a importância da iniciativa, reafirmando a disponibilidade do país em continuar a cooperar com a China e ainda.
De acordo com o Governo guineense, o entendimento é no sentido de se prosseguir e materializar os objectivos fixados na chamada iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, lançada pela China, em 2013, visando a revitalização das antigas rotas da seda terrestres e marítimas.
Com esta iniciativa, a China pretende enquadrar o comércio mundial, dar um novo impulso à globalização e desta forma contribuir para um mundo mais sustentável, desenvolvido e pacífico.
A governante guineense sublinhou que as relações entre os dois países conhecem actualmente “uma dinâmica enérgica”, resultado da acção empreendida pelo Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló.
Ao abrigo da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, a ministra vê oportunidades de parceria entre empresas guineenses e chinesas em várias áreas, nomeadamente no setor da pesca, turismo, agricultura, transporte marítimo, energias renováveis, trocas comerciais, entre outros domínios.