A Guiné-Bissau tem vindo a apostar fortemente na exportação da castanha de caju. A campanha que visa salvar a produção e comercialização deste fruto, tem sido uma prioridade na agenda do seu ministro do Comércio, Tcherno Djaló, que garantiu recentemente que o país já bateu um recorde da exportação, estando acima de 200 mil toneladas da castanha de caju exportada até ao mês de Agosto.
“Este ano conseguimos um resultado encorajador a nível da campanha de caju, porque conseguimos ultrapassar de longe a expectativa e conseguimos também bater um recorde da exportação, estamos já acima de 200 mil toneladas da castanha de caju exportada”, disse o governante, à margem da cerimónia de apresentação da comissão organizadora da 2ª edição do mês de consumo de produtos locais, no espaço da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA).
Os últimos dados do mapa de controlo das exportações de castanha de caju, segundo a agência Lusa, indicam que a castanha declarada para exportação, até 26 de Setembro, é de 182.517 toneladas e a quantidade já exportada é de 162.980 toneladas.
Recorde-se que maior parte das unidades de transformação de castanha de caju no país deixou de operar, devido aos custos de funcionamentos e dos critérios internacionais de exportação e da concorrência no mercado externo. Este cenário abalou o ritmo de produção, que tem já registadouma certa recuperação.
A castanha de caju é o principal produto de exportação da Guiné-Bissau, motor do crescimento económico do país e da qual depende, direta ou indiretamente, 80% da população guineense.