A Guiné-Bissau Participa na VI Conferência Ministerial para Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa que iniciou nesta segunda-feira, 22, e termina a 23 de Abril, em Macau, com os olhos postos na introdução da castanha de cajú no mercado chinês, como fez saber o delegado do Governo da Guiné-Bissau junto do evento.
Segundo Abdú Djaquité, no também conhecido Fórum de Mavau, o país apresentará projectos nos domínios das infra-estruturas, comércio, pescas, indústria, construção de portos entre outros, reforçando, no entanto, que a prioridade passa por fazer chegar a castanha de cajú na China.
O responsável recordou que o país já tem colhido os frutos no que concerne ao fórum, com destaque para estrada que está a ser feita entre o aeroporto e Safim, “é fruto do plano subscrito no V Fórum”, frisou.
Além da Guiné Bissau, participam outras nove delegações de países de língua oficial portuguesa, nomeadamente Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Macau.
A Guiné Bissau faz-se representar ao mais alto nível no evento, com uma delegação chefiada pelo ministro da Economia, Plano e Integração Regional, Soares Sambú, mas também pelo ministro dos Recursos Naturais, Malam Sambú e ministro da Administração Territorial, Marciano Silva Barbeiro, bem como o presidente da Câmara de Comércio Indústria Agricultura e serviços, Mama Samba Embaló.
O líder da Câmara de Comércio Indústria Agricultura e serviços corrobora com a ideia centrada na comercialização da castanha de cajú, mas aponta também para a montagem de uma fábrica de transformação no país.
O responsável referiu-se também à necessidade da materialização do memorando já assinado, que se consubstancia na compra de 50 mil toneladas de castanha de cajú, ainda no decorrer da campanha que acabou de iniciar em todo o país.
Mama Samba Embaló abordou igualmente o desejo de se criar pontos de trabalhos e serviços em conjunto com a Câmara de Comércio e Indústria da China.
O Fórum de Macau configura-se como um evento que oferece diversas oportunidades aos demais países envolvidos tanto no sector público como no privado, sendo que a possibilidade de contacto business to business (B2B) entre os vários empresários, “é uma mais-valia agregada a este evento”, como refere uma nota a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso.