Guiné-Bissau quer promover riqueza cultural para além dos países lusófonos – ministro

A Guiné-Bissau quer promover a riqueza cultural do país fora das fronteiras nacionais e da comunidade de Estados lusófonos, objectivo com que participou na conferência mundial da UNESCO que terminou nesta Quinta-feira em Barcelona, disse o ministro da Cultura. Alfredo Malú foi um dos 120 ministros da Cultura que estiveram na MONDIACULT 2025, a Conferência…
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Ministro da Guiné-Bissau afirma ser "fundamental" um fórum internacional como o MONDIACULT, que considerou uma plataforma para promover a riqueza e a diversidade cultural guineense, mas também para "adquirir experiência" de outros países.
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A Guiné-Bissau quer promover a riqueza cultural do país fora das fronteiras nacionais e da comunidade de Estados lusófonos, objectivo com que participou na conferência mundial da UNESCO que terminou nesta Quinta-feira em Barcelona, disse o ministro da Cultura.

Alfredo Malú foi um dos 120 ministros da Cultura que estiveram na MONDIACULT 2025, a Conferência Mundial sobre Políticas Culturais e Desenvolvimento Sustentável da UNESCO (a agência das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e também um dos que ratificou a declaração final do encontro, que reafirma a cultura como “bem público mundial” e como motor de desenvolvimento económico e do multilateralismo.

No documento, 120 ministros da UNESCO reivindicam, por isso, a inclusão da cultura, com um objectivo próprio, na agenda global de desenvolvimento sustentável pós-2030, o que não aconteceu na actual Agenda 2030 da ONU.

Em declarações à Lusa em Barcelona, o ministro da Guiné-Bissau afirmou ser “fundamental” um fórum internacional como o MONDIACULT, que considerou uma plataforma para promover a riqueza e a diversidade cultural guineense, mas também para “adquirir experiência” de outros países.

Alfredo Malú afirmou que a Guiné-Bissau é “culturalmente muito forte”, um país com “várias etnias, cada uma com a sua própria cultura e a sua tradição”, e que foi essa mensagem que levou à MONDIACULT 2025, sublinhando a importância de dimensões como a educação ou o papel da cultura na paz.

O ministro, que disse que a delegação guineense teve encontros com outros ministros, artistas e investigadores, afirmou que o Governo da Guiné-Bissau pretende defender a cultura do país e promovê-la fora das fronteiras nacionais e também para além da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), aqueles com os quais existe maior intercâmbio e cooperação atualmente.

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