A Guiné-Bissau vai realizar a primeira Bienal de Arte e Cultura de 01 a 31 de Maio deste ano, promovida pela fundação Mostra de Arte e Cultura da Guiné-Bissau (MoAC Biss), sob o lema “Mandjuandadi: Identidades em Liberdade”.
O evento, que vai celebrar a diversidade cultural guineense e propõe um diálogo entre práticas tradicionais e expressões artísticas contemporâneas, tem como pano de fundo a ancestralidade da memória, da resistência e terá espaço de intervenção sociopolítica e identitária dos guineenses.
Segundo apurou a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, serão realizados cerca de 50 eventos no mesmo período, sendo que a entrada será gratuita em todas as vertentes da arte.
O projecto “Bienal de Arte e Cultura” foi fundado pelo sociólogo Miguel de Barros, que é também o seu coordenador, e tem como co-fundadores Nu Barreto, Karyna Gomes Spencer Embaló e Zaida Welket Bungué.
A Fundação Mostra de Arte e Cultura da Guiné-Bissau tem como objectivo promover as artes performativas cénicas que se apresentem também como forma de um intercâmbio internacional entre artistas, criadores e produtores de artes, dando palco a mostra de arte nacional e internacional, estimulando o apetite criativo de forma transversal a todas as gerações.
A bienal tem um calendário composto por literatura, artes performativas e imagens em movimento, artes plásticas e visuais e conferências e políticas públicas.
Os painéis de debates vão contar com palestrantes oriundos de países de todos os quadrantes do mundo, desde Brasil, Guadalupe, Timor-Leste, Japão, França, Alemanha, Senegal, Mali, Angola e do país anfitrião, Guiné-Bissau.
Tendo em consideração o mosaico étnico e cultural da Guiné-Bissau, a organização entendeu que seria necessário edificar a grandeza que simboliza a “guineendadi”, num acto contínuo no que diz respeito à acção de transformação.