A Guiné Equatorial prevê lançar, em Abril do próximo ano, uma nova ronda de licenciamento de petróleo e gás para impulsionar a exploração e combater a diminuição da produção de petróleo, anunciou o ministro de Hidrocarbonetos e Desenvolvimento Mineiro, Antonio Oburu Ondo.
Numa conferência africana sobre energia, que decorre esta semana na Cidade do Cabo, na África do Sul, o governante disse que “esta ronda será lançada no segundo trimestre de 2026, logo após a divulgação dos detalhes sobre prazos, procedimentos de candidatura e outras informações”.
Com início em Abril e duração até Novembro, a ronda de concessão de licenças oferece 24 blocos, dois dos quais em terra e os restantes no mar, escreve a CNBC Africa.
A Guiné Equatorial, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e o mais recente país a aderir à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem actualmente seis campos em produção operados por empresas como a Chevron, a Trident Energy, a ConocoPhillips e a estatal GEPetrol, e procura inverter a tendência de redução da produção, que passou de 241 mil barris diários, em 2010, para 55 mil barris diários de petróleo em 2023.
Na Segunda-feira passada, diz a Lusa, a Chevron anunciou que a sua subsidiária Noble Energy tinha chegado a acordo com a Guiné Equatorial sobre o desenvolvimento do projecto de gás Aseng, localizado no Bloco I da Bacia de Douala, e que envolverá um investimento inicial de cerca de 588 milhões de euros, reforçando as ambições do país de se tornar um centro regional de processamento de gás.