Guineenses Tony Tcheka e Abdulai Sila laureados com o Prémio Literário Guerra Junqueiro

Dois escritores da República da Guiné-Bissau foram laureados por seu empenho na indústria literária do país. Trata-se dos escritores guineenses Tony Tcheka e Abdulai Sila, que receberam, esta Terça-feira, 26, o Prémio Literário Guerra Junqueiro 2020 e 2021, respectivamente, relativo à Guiné-Bissau, cujas entregas não foram possíveis antes, devido às restrições impostas pela pandemia da…
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Cerimónia de entrega dos prémios, que por muito tempo ficou condicionada por causa da pandemia, só aconteceu esta Terça-feira, no Centro Cultural Português da Guiné-Bissau.
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Dois escritores da República da Guiné-Bissau foram laureados por seu empenho na indústria literária do país. Trata-se dos escritores guineenses Tony Tcheka e Abdulai Sila, que receberam, esta Terça-feira, 26, o Prémio Literário Guerra Junqueiro 2020 e 2021, respectivamente, relativo à Guiné-Bissau, cujas entregas não foram possíveis antes, devido às restrições impostas pela pandemia da Covid-19.

“A cerimónia de entrega dos prémios foi realizada no Centro Cultural Português da Guiné-Bissau”, disse uma fonte da organização, citada pela Lusa.

A iniciativa decorreu no âmbito do programa da Quinzena Literária, promovida pela Associação de Escritores da Guiné-Bissau.

Por sua vez, Ana Luísa Peleira, vice-presidente da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta, promotora do galardão, considerou ser um “privilégio” poder distinguir os dois escritores guineenses, “que tão bem representam a literatura lusófona”.

O Prémio Literário Guerra Junqueiro é promovido no âmbito do FFIL – Freixo Festival Internacional de Literatura, que se realiza desde 2017, em Freixo de Espada à Cinta, vila anfitriã do Prémio Guerra Junqueiro em Portugal.

Instituído desde 2017, em Portugal, o prémio passou, em 2019, a distinguir autores em cinco países, sendo anunciado um nome por cada Estado lusófono africano, nomeadamente Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Portugal.

Em Portugal, o primeiro prémio foi atribuído a Manuel Alegre, seguindo-se Nuno Júdice, em 2018, José Jorge Letria em 2019, Ana Luísa Amaral em 2020, sendo que em 2021 o prémio foi atribuído a Hélia Correia e o nome para 2022 será revelado em breve.

Para 2022, os promotores do FFIL disseram que os restantes premiados, tanto para Portugal como para a lusofonia, serão revelados a breve prazo. Este ano já foi divulgada a escritora Dina Salústio como vencedora em Cabo Verde.

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