A igualdade de género não é apenas uma questão de direitos humanos, mas também um importante motor de crescimento económico, inovação e sustentabilidade das empresas, considerou esta Quinta-feira, 20, em Luanda, a presidente do conselho de administração da Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA), Valentina Filipe.
“Como está comprovado em diversos estudos, empresas com maior diversidade de género são mais resilientes e melhor preparadas, para enfrentar desafios globais”, assegurou a PCA, falando durante o Fórum BODIVA 2025, promovido no âmbito da iniciativa global da Federação Mundial das Bolsas, em parceria como Pacto Global das Nações Unidas, sob o tema “Toque do Sino pela Igualdade de Género”.
Valentina Filipe defende que é preciso convencer a sociedade, que promover a igualdade não é caridade, mas sim inteligência estratégica.
Segundo a responsável, a Bolsa de Dívida e Valores de Angola está comprometida em incentivar políticas que garantam a equidade de oportunidades, capacitação das mulheres para liderar, inovação e transformação das suas comunidades, bem como o combate de estereótipos e a criação de ambientes de trabalho verdadeiramente inclusivos.
“Reafirmamos o nosso compromisso para com coragem e determinação, ultrapassando as barreiras e desafios que ainda se impõe ao desenvolvimento da nossa sociedade no que diz respeito à igualdade do género”, frisou.
Por sua vez, a responsável de departamento de responsabilidade social da Unitel, Cecília Fernandes, afirmou que a empresa desenvolve acções estratégias, assentes na sustentabilidade e operacionalização em seis pilares, nomeadamente saúde, educação, empoderamento económico, arte, cultura e desporto.
“As prioridades da nossa sustentabilidade orientam para a implementação de iniciativas que impactam de forma positiva, facilitando a inclusão digital e democratização do acesso aos serviços essenciais às populações, mediante identificação conjunta de soluções inovadoras que estimulam o bem-estar e equidade”, referiu.
A Unitel, de acordo com Cecília Fernandes, assumiu o compromisso de apoiar e cuidar de mulheres, proporcionado oportunidades para a sua realização social e financeira, demonstrando uma postura ético-política com o desenvolvimento social do país, através de iniciativas inovadoras e transformadoras, desenvolvidas desde 2016, com impacto real em cerca de 412 mil mulheres, em todo o país, acrescentou.
Já a representante do Banco de Fomento Angola (BFA), Denise Pinheiro, explicou que a sua instituição trabalha com uma política de diversidade, equidade, inclusão, o que considera um pilar fundamental para a construção de um ambiente mais inclusivo e sustentável.
“Estamos comprometidos com recrutamento justo, progressão na carreira, equidade nos processos, cultura inclusiva e tolerância zero à discriminação e assédio”, apontou.