A Administração Geral Tributária (AGT) de Angola arrecadou, em 2022, impostos no valor de 13 biliões de kwanzas (aproximadamente 25,4 mil milhões de dólares), um aumento na ordem dos 40%, quando comparado com o ano anterior.
De acordo com informações avançadas nesta Segunda-feira, 17, pelo administrador-executivo da AGT, Tiago Santos, durante uma conferência de imprensa de balanço das actividades desenvolvidas pela instituição em 2022 e no primeiro trimestre do ano em curso, o Imposto Industrial, com 27%, seguido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), igualmente com 27%, e do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho (IRT), com 19%, foram os que mais contribuíram parta a arrecadação de receitas tributárias no ano passado.
Segundo o responsável, no período em balanço, as receitas petrolíferas atingiram os 9,1 biliões de kwanzas (17,8 mil milhões de dólares), um crescimento de 51% face a 2021.
“A generalidade dos impostos apresentou crescimentos positivos face ao ano de 2021”, frisou, dando nota que o comércio (23,6%) e a indústria extrativa e transformadora, com 12,8% e 11,1%, respectivamente, foram os sectores que mais contribuíram para a receita não petrolífera em 2022.
Entretanto, no primeiro trimestre do ano em curso, a receita não-petrolífera se cifrou nos 976 mil milhões de kwanzas, o que corresponde a um crescimento de 13% face ao período homólogo.
Já os impostos internos (receita fiscal) contribuíram com 744 mil milhões de kwanzas, tendo crescido 14% face em comparação com 2022, enquanto os impostos sobre o comércio internacional (receita aduaneira) somaram 233 mil milhões de kwanzas, um crescimento de 9% face ao primeiro trimestre do ano passado.
