Incumprimento de crédito das PME no Oil & Gas abaixo dos 0,5% – Standard Bank Angola

O rácio de incumprimento de crédito por parte de clientes do Standard Bank Angola, que actuam no sector de Oil&Gas, é abaixo de 0,5%, de acordo com o director executivo da banca de pequenas e médias da referida instituição financeira, Fernando Chivinda. Falando no painel “Acesso a Financiamento para Empresas de Serviços Angolanas”, durante a…
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Rácio de incumprimento de crédito por parte de clientes do Standard Bank Angola, que actuam no sector de Oil&Gas, é abaixo de 0,5%, segundo a instituição financeira.
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O rácio de incumprimento de crédito por parte de clientes do Standard Bank Angola, que actuam no sector de Oil&Gas, é abaixo de 0,5%, de acordo com o director executivo da banca de pequenas e médias da referida instituição financeira, Fernando Chivinda.

Falando no painel “Acesso a Financiamento para Empresas de Serviços Angolanas”, durante a conferência Angola Oil&Gas (AOG) 2024, Fernando Chivinda disse que este rácio resulta da análise feita aos clientes.

“No Standard Bank de Angola não damos apenas financiamento. Asseguramos igualmente um acompanhamento próximo aos clientes, para garantirmos que têm boas práticas do ponto de vista do controlo de risco”, acrescentou.

Questionado sobre o custo do financiamento, o responsável reconheceu existir um grande desafio, pelo facto da referência do Banco Nacional de Angola (BNA) ser em torno de 19,5.

“Além disso, um dos pedidos da ANPG passa por garantirmos que conseguimos financiar uma taxa atractiva. Em função disso, e por aquilo que é a proposta de valor para o sector Oil&Gas, temos uma taxa qualificada, abaixo da referência do BNA, que procura reduzir um pouco o impacto negativo que os clientes sentem. Há actualmente uma redução constante da margem de lucro das empresas deste sector.”

De acordo com Fernando Chivinda, outra das preocupação da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) passa pelo tempo de aprovação dos pedidos de crédito, sendo que, actualmente, o Standard Bank Angola consegue dar resposta a solicitações de créditos de empresas do sector de Oil&Gas, em média, entre duas a quatro semanas.

Já o director chefe de cobertura de Petróleo e Gás da África Austral do Standard Bank Group, Paul Eardley-Taylor, que participou no debate sobre “Perspectivas de Investimento: A chave para fazer negócios em Angola”, ressaltou as oportunidades identificadas no sector de Oil&Gas em Angola.

Paul Eardley-Taylor defendeu existirem “alguns exemplos excelentes, como a Sonangol, que tem crescido bastante”.

“Não obstante, o que o país não tem tido é financiamento de projectos nacionais. No entanto, as coisas podem mudar, sobretudo através do Gás”, salientou o responsável, citado numa nota, destacando o Plano Director de Gás Natural como uma “fantástica oportunidade para diversificar a economia. O gás pode ser um campo de transição em Angola”.  

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