Índia doa 10 milhões USD para apoiar projecto de abastecimento de água em Cabo Delegado

Um total de 10 milhões de dólares foram desembolsados pela Índia apoiar a criação de redes de abastecimento de água potável na província de Cabo Delgado, região situada no Norte de Moçambique afectada por uma insurgência armada. O valor, está inscrito num memorando de entendimento assinado está Segunda-feira, 14, entre a ministra para os Negócios…
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O valor, está inscrito num memorando de entendimento assinado nesta Segunda-Feira e vai servir para apoiar um projecto de criação de redes de abastecimento de água potável às populações.
Economia

Um total de 10 milhões de dólares foram desembolsados pela Índia apoiar a criação de redes de abastecimento de água potável na província de Cabo Delgado, região situada no Norte de Moçambique afectada por uma insurgência armada.

O valor, está inscrito num memorando de entendimento assinado está Segunda-feira, 14, entre a ministra para os Negócios Estrangeiros e Cooperação moçambicana, Verónica Macamo, e o alto comissário da Índia em Moçambique, Ankan Banerjee, segundo a Lusa.

Na ocasião, a governante moçambicana referiu que o memorando assinado “constitui um enorme contributo” para a vida da população da província de Cabo Delgado, em particular do distrito de Mueda, área de enfoque do projecto, “que passará a ter água potável em abundância”.

A titular da pasta dos Negócios Estrangeiros e Cooperação do ‘país do Índico’ apontou também a Índia como um parceiro destacado de Moçambique, tendo destacado os mais recentes apoios prestados por aquele país na doação de vacinas contra a Covid-19, no fornecimento com financiamento concessional de locomotivas e carruagens para as linhas ferroviárias, bem como de embarcações para a Marinha.

A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas aterrorizada desde 2017 por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico. O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projecto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.

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