A inflação homóloga em Moçambique subiu 7,8% durante o mês de Janeiro, em relação ao mês de Dezembro, em que o custo de vida se situou nos 6,74%, indica o Instituto Nacional de Estatística (INE) de Moçambique, salientando que “desde Outubro de 2017 que o país não registava um valor tão alto”.
De acordo com o último boletim do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da instituição, as classes “alimentação e bebidas não alcoólicas”, bem como “transportes” foram as que mais contribuíram para a subida de preços em Janeiro, face ao mesmo período de 2021.
No que se refere ao valor acumulado mensal, o primeiro mês do ano em curso registou uma subida geral de preços de 2,18%, sendo que a inflação média a 12 meses situa-se em 6%.
Os mais recentes relatórios do Banco de Moçambique indicam que os principais riscos que podem influenciar uma subida de preços em Moçambique estão relacionados com os impactos da Covid-19, aumento dos preços dos bens alimentares e combustíveis líquidos, a par de constrangimentos na cadeia de fornecimento de bens no mercado internacional.
Os valores do IPC são calculados pelo INE a partir das variações de preço de um cabaz de bens e serviços, com dados recolhidos nas cidades de Maputo, Beira e Nampula.