O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) vai dar formação aos angolanos que pretendem trabalhar em Portugal, de forma a adquirirem conhecimento para atender as tarefas que precisam desenvolver naquele país europeu, anunciou esta Terça-feira o primeiro-ministro português, Luís Montenegro.
“Isto significa, portanto, que valorizamos a atribuição do visto. Em segundo lugar, valorizamos a qualificação que a pessoa tem e procura ter para a actividade profissional a qual se está a candidatar, facilitando com isso a sua integração, o seu acolhimento e a sua identificação”, Luís Montenegro falava em conferência de imprensa no Palácio Presidencial, em Luanda.
Questionado se a nova política migratória vai afectar negativamente os cidadãos angolanos, Luís Montenegro disse que não afecta rigorosamente nada, a não ser na melhoria das condições para a obtenção dos vistos.
“A nossa política de migração, no geral, não fecha a porta a miguem, mas também não permite espaço para que as pessoas possam estar mãos de redes muitas vezes criminosas de aproveitamento da capacidade de trabalho. No caso da CPLP, não houve nenhuma alteração. Portanto, a via está aberta, a porta está aberta, é uma porta preferencial”, garantiu.
Luís Montenegro ressaltou ainda garantias de que as recentes alterações à política de imigração em Portugal mantêm intactas todas as condições para haver uma mobilidade fluida entre os cidadãos portugueses que vêm para Angola e os cidadãos angolanos que procuram Portugal.