A Associação de Comunicação em Língua Portuguesa (Somos – ACLP) leva a Macau o espectáculo Trilogia das Sombras dos irmãos portugueses André Santos e Bruno Santos, inspirado na obra da artista plástica Lourdes Castro, na Casa Garden (Fundação Oriente) a 08 de Novembro, e conta com a performance de Tiago Martins e cenário do Ponto Atelier.
À música original dos irmãos, segundo uma nota consultada pela FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, juntam-se textos de Tolentino Mendonça e um disco-livro concebido por Carla Cabral.
Trilogia das Sombras é o mais recente disco de Mano a Mano, o duo dos irmãos e guitarristas madeirenses André e Bruno Santos que inclui música, poesia, performance e artes plásticas, inspirados na obra e na vida da reconhecida artista plástica Lourdes Castro.
“Este quinto disco de Mano a Mano tem o formato de disco-livro, concebido por Carla Cabral com inspiração nos livros de artista de Lourdes Castro, e recurso a costura, pintura, desenho e transfer sobre tecido e papel. Junta-se ainda um texto de José Tolentino Mendonça e a declamação do poema Lourdes Castro, Rua da Olaria, num dos dez temas”, lê-se na nota.
Neste concerto, além da habitual parafernália de guitarras e cordofones dos irmãos, o espectáculo conta com a performance de Tiago Martins que, atrás de uma tela e inspirado pelo Teatro de Sombras de Lourdes Castro, interage com a música; e com a cenografia do ateliê de arquitetura Pontoatelier.
Dada a pertinência da fusão de culturas e identidades, a Somos – ACLP convidou o instrumentista Fang Teng, concertino da Orquestra Chinesa de Macau, para interpretar obras emblemáticas da cultura musical portuguesa, fortalecendo desta forma laços que unem os nossos povos há séculos e criando um momento de perfeito vínculo musical e cultural.
Fang pontuará as notas da música portuguesa com a capacidade dramática e melancólica do erhu, um instrumento tradicional chinês de duas cordas e tocado com um arco. Um apontamento que promete encantar e comover a audiência.
O concerto Trilogia das Sombras tem o apoio (patrocínio) do Fundo de Desenvolvimento da Cultura do Governo da Região Administrativa Especial de Macau, bem como da Fundação Oriente e do Instituto Português do Oriente (IPOR). O espectáculo tem início às 20h00 e a duração de 70 minutos sem intervalo, com entrada gratuita.





