João Lourenço pede respeito pela rotatividade da presidência da CPLP

O Presidente de Angola, João Lourenço, pediu recentemente, em Lisboa, respeito pelo princípio da rotatividade da presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), face ao impasse sobre quem liderar a organização entre 2027 e 2029. Segundo João Lourenço que discursava no jantar, oferecido pelo Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, em honra do…
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A CPLP prima pelo respeito dos direitos e deveres de cada Estado membro, incluindo o da presidência da Organização na base do princípio da rotatividade, “até que todos tenham beneficiado desse mesmo direito", disse o Presidente angolano, João Lourenço.
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O Presidente de Angola, João Lourenço, pediu recentemente, em Lisboa, respeito pelo princípio da rotatividade da presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), face ao impasse sobre quem liderar a organização entre 2027 e 2029.

Segundo João Lourenço que discursava no jantar, oferecido pelo Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, em honra do homólogo angolano, que estava a efectuar uma visita oficial a Portugal, a CPLP prima pelo respeito dos direitos e deveres de cada Estado membro, incluindo o da presidência da Organização na base do princípio da rotatividade, “até que todos tenham beneficiado desse mesmo direito”, disse Lourenço.

João Lourenço defendeu que a promoção da língua portuguesa “requer uma maior coordenação de esforços” para que seja “oficialmente aceite como ferramenta de trabalho nas Nações Unidas e de outras importantes organizações internacionais”.

De acordo com as mesmas fontes, na discussão do ponto, que decorreu à porta fechada, a Guiné-Equatorial reclamou para si a presidência da CPLP, afirmando ser a sua vez. Do outro lado, o Brasil assumiu-se como candidato.

Apesar de os estatutos não definirem que a rotatividade da presidência segue uma ordem alfabética, esta tem sido uma prática normalmente adotada entre os Estados-membros, mas com algumas excepções.

Integram, segundo a Lusa, a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

A Conferência de chefes de Estado e de Governo da CPLP terminou em 18 de Julho sem uma decisão sobre quem irá suceder na presidência à Guiné-Bissau, com os Estados-membros divididos em dois blocos.

 

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