“Jovens têm um papel crucial e vital na promoção da tolerância” – PR santomense

O presidente de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, considerou, há dias, na capital angolana, que os jovens têm um papel crucial e vital na promoção da coesão e da tolerância, pela capacidade que possuem em mobilizar as comunidades. O chefe de Estado santomense, que falava durante a 3ª Edição da Bienal Luanda –…
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Carlos Vila Nova falava durante a 3ª edição do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz, Conhecido como Bienal de Luanda, que decorreu na capital angolana entre os dias 22 e 24 de Novembro.
Líderes

O presidente de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, considerou, há dias, na capital angolana, que os jovens têm um papel crucial e vital na promoção da coesão e da tolerância, pela capacidade que possuem em mobilizar as comunidades.

O chefe de Estado santomense, que falava durante a 3ª Edição da Bienal Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz, frisou que os jovens mobilizam as comunidades com facilidade, de maneira transversal, entrando nos aspectos educacionais e inter-religiosos.

“Para mim, este papel é vital, crucial e devemos reconhecer. Os chefes de estado têm se empenhado na tentativa de pacificação dos conflitos, prevenir a existência de alguns deles. Pode ser questionável, mas esse esforço, entrega e energia existe”, disse.

De acordo com Carlos Vila Nova, se se associar o “papel crucial” dos jovens à entrega que é feita pela estrutura governativa a mais alto nível, seria possível prevenir-se conflitos regionais, continentais ou até mesmo globais.

“É preciso fortalecer as capacidades dos jovens, quer individualmente, quer nas estruturas organizativas juvenis a que eles pertencem. Fortalecendo-as, mais facilmente poderão estar a contribuir para termos um mundo melhor, garantindo a cultura da paz. É preciso crescermos e cultivarmos dentro de nós está cultura. Portanto, isto é uma das coisas que eu espero dos jovens”, referiu.

Para o líder santomense, há muitas formas de se cultivar a paz de maneira intercultural, através da educação para cidadania, da tolerância, da promoção dos direitos humanos e da democracia.

Sobe o tema “Educação, Cultura de Paz e Cidadania Africana como Ferramentas para o Desenvolvimento Sustentável do Continente”, a 3ª edição da Bienal de Luanda contou com as presenças dos Presidentes de Cabo Verde, José Maria Neves, de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, da Etiópia, Sahle-WorkZewed, bem como da vice-presidente da Namíbia, Nangolo Mbumba, e da primeira-ministra da Guiné Equatorial, Manuela RokaBotey.

Entre as individualidades presentes no evento destacam-se igualmente os ex-chefes de Estado da Nigéria, Moçambique e Malawi, nomeadamente, Olusengo Obasanjo, Joaquim Chissano e Joyce Banda, além de Ngalame Montlanthe, todos, actualmente, conselheiros da União Africana.

Compuseram ainda o painel de diálogo o presidente da Comissão da União Africana, o director-geral adjunto da UNESCO e a secretária-geral do Conselho de Igrejas Cristãs em Angola (CICA), a reverenda Deolinda Dorcas Tecas.

O evento teve seis painéis de diálogo, no formato de mesa-redonda, com destaque para o intergeracional de alto nível, que teve como oradores os chefes de Estado ou seus representantes.

*Napiri Lufánia

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