Justiça moçambicana detecta expatriamento ilegal de 735 milhões de euros

O Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional (GCCCOT) detectou o expatriamento ilegal de quase de 735 milhões de euros, entre 2019 e 2023, no âmbito de uma investigação da “Operação Stop”, avançou aquele organismo. O GCCCOT refere que o montante representa uma subida em relação ao valor que tinha sido apurado anteriormente…
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Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional (GCCCOT) detectou o expatriamento ilegal de quase de 735 milhões de euros, entre 2019 e 2023.
Economia

O Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional (GCCCOT) detectou o expatriamento ilegal de quase de 735 milhões de euros, entre 2019 e 2023, no âmbito de uma investigação da “Operação Stop”, avançou aquele organismo.

O GCCCOT refere que o montante representa uma subida em relação ao valor que tinha sido apurado anteriormente na “Operação Stop”, que era de pouco mais de 330 milhões de dólares.

A quantia saiu de Moçambique “com alegação de importação de diversas mercadorias”, refere-se na nota. O número de pessoas constituídas arguidas subiu de 40 para 48, incluindo estrangeiros, diz o GCCCOT.

Um total de 48 empresas já foram constituídas arguidas, de um número inicial de 15, no âmbito da “Operação Stop”, lê-se também no comunicado.

O GCCCOT assinala que as diligências estão a ser realizadas nas cidades de Maputo, Nampula e Nacala.

“Ainda no âmbito do mesmo processo, estão em curso diligências de apreensão de bens em conexão com os factos. Com efeito, até ao momento, foram apreendidos 54 imóveis”, refere-se na nota, citada pela Lusa.

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