“Liderar é servir e empoderar a próxima geração” – Adilson Paulo

O CEO da SGS Angola, Adilson Paulo, defende que a liderança deve ser entendida como um compromisso de serviço e de criação de oportunidades para as novas gerações. “O meu propósito com a liderança é realizar mais jovens líderes na minha jornada. Asciendi a estes níveis para poder empoderar mais pessoas”, afirmou durante o painel…
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O CEO da SGS Angola defendeu, durante a sua participação no Annual Summit da Forbes África Lusófona, uma liderança baseada no serviço, na criação de oportunidades e na renovação geracional.
Líderes

O CEO da SGS Angola, Adilson Paulo, defende que a liderança deve ser entendida como um compromisso de serviço e de criação de oportunidades para as novas gerações. “O meu propósito com a liderança é realizar mais jovens líderes na minha jornada. Asciendi a estes níveis para poder empoderar mais pessoas”, afirmou durante o painel “Estilo de liderança angolana. O que nos define”, no âmbito da 2.ª edição do Forbes África Lusófona Annual Summit.

Adilson Paulo recordou que assumiu pela primeira vez o cargo de CEO aos 33 anos, decisão que, segundo explica, esteve sempre orientada para o impacto social e a promoção de talento jovem. “Se o teu propósito é servir, seja bem-vindo à equipa. Mas, se ao atingires o topo preferes bloquear o crescimento dos outros para não perderes a cadeira, então é melhor repensar o que realmente queres fazer”, alertou, dirigindo-se aos jovens que ambicionam posições de liderança de alto nível.

O gestor defende que líderes com responsabilidade executiva devem assumir um papel activo na emancipação de mulheres e jovens, reforçando a necessidade de ampliar a diversidade geracional e de género nos espaços de decisão. Contudo, reconhece que persistem desafios, sobretudo no sector público, onde observa uma resistência de dirigentes próximos da idade de reforma em ceder espaço a novos quadros.

Para Adilson, liderar vai muito além de competências técnicas. “Quem pretende liderar deve saber por que quer assumir grandes cargos. Só competência não basta. Liderar é impactar, conduzir equipas e mobilizar pessoas para objectivos comuns através da influência e orientação”, explicou.

Sublinhou ainda que a ascensão a posições de topo surgiu de um entendimento claro: para empoderar outros, precisava primeiro de se fortalecer. “Desafiei-me a chegar a estes níveis porque percebi que, para impactar mais pessoas, tinha de estar numa posição de destaque. Para empoderar mais pessoas, necessitava empoderar-me primeiro.”

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