Líderes empresariais devem adoptar uma abordagem integrada onde o investimento em tecnologia deixa de ser visto como apenas uma rubrica funcional – Deloitte Angola

Um estudo da Deloitte Angola defende que os líderes empresariais devem adoptar uma abordagem integrada, onde o investimento em tecnologia deixa de ser visto como apenas uma rubrica funcional e passa a ser uma peça essencial na estratégia com particular foco na melhor forma de cativar, desenvolver, capacitar, reter e recompensar o melhor talento técnico…
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As conclusões fazem parte da 16.ª edição do estudo Tech Trends da Deloitte, apresentado durante o ANGOTIC 2025, que identifica as tendências emergentes que estão a moldar o futuro dos negócios e da tecnologia.
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Um estudo da Deloitte Angola defende que os líderes empresariais devem adoptar uma abordagem integrada, onde o investimento em tecnologia deixa de ser visto como apenas uma rubrica funcional e passa a ser uma peça essencial na estratégia com particular foco na melhor forma de cativar, desenvolver, capacitar, reter e recompensar o melhor talento técnico disponível.

As conclusões fazem parte da 16.ª edição do estudo Tech Trends da Deloitte, apresentado durante o ANGOTIC 2025, que identifica as tendências emergentes que estão a moldar o futuro dos negócios e da tecnologia.

Em Angola, onde o investimento nos processos de transformação digital é crescente, o estudo sugere que garantir a segurança e a integridade dos dados será essencial para assegurar a sustentabilidade das soluções tecnológicas adoptadas e da continuidade das operações das empresas e instituições da administração publica.

De acordo com o presidente da Deloitte Angola, José Barata, em Angola o investimento em digitalização de processos e capacitação de quadros nacionais assume-se como um imperativo que urge acelerar, não sendo uma opção mas sim uma necessidade.

O partner de technology & transformation da Deloitte em Angola, António Veríssimo, disse que a Inteligência Artificial está a deixar de ser uma promessa para se tornar numa infra-estrutura transversal actual cada vez mais presente em todos os sectores de actividade e funções das organizações, incluíndo em Africa e no nosso país.

“Em mercados como o nosso, esta transformação representa uma oportunidade única de acelerar o progresso económico, operacional e humano”, referiu.

O responsável explicou que as empresas estão a adoptar modelos de IA mais pequenos, flexíveis e especializados (SLM’s), capazes de responder a necessidades específicas, como mais segurança, melhor consumo energético e funcionalidades de utilização mais adequadas às necessidades especificas de cada negócio.

“Em complemento à utilização de grandes plataformas genéricas (LLM’s), o futuro aponta para uma, cada vez maior, utilização da rede de agentes inteligentes (digitais), capazes de executar várias tarefas sobre várias aplicações e integrados nos fluxos diários de trabalho, o que abre espaço para soluções mais acessíveis e adaptadas às realidades especificas das empresas e dos seus profissionais”, lê-se no estudo.

A Deloitte Angola avança que com o avanço da computação quântica, os actuais sistemas de cibersegurança enfrentam novos riscos.

O estudo alerta para a urgência de repensar os modelos de protecção digital, num cenário onde a confiança se torna um activo estratégico para cada organização. A utilização de mais plataformas gerais de Inteligência Artificial generativa aumenta significativamente os desafios de protecção cibernética, o que obriga a cuidados redobrados.

“Mais do que um suporte, a tecnologia está a transformar-se no centro das operações empresariais, sendo colocada com uma das principais dimensões estratégicas de sucesso e posicionamento das empresas no mercado global cada vez mais competitivo. A introdução da IA na gestão de processos de tecnologia, no ciclo de desenvolvimento e manutenção de aplicações de SI/TI e até na tomada de decisão está a redesenhar o papel das equipas de tecnologia e a abrir novas oportunidades de negócio”, diz a Deloitte.

O estudo defende ainda que os líderes empresariais devem adoptar uma abordagem integrada, onde o investimento em tecnologia deixa de ser visto como apenas uma rubrica funcional e passa a ser uma peça essencial na estratégia com particular foco na melhor forma de cativar, desenvolver, capacitar, reter e recompensar o melhor talento técnico disponível.

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