Lista dos bancos privados angolanos de maior confiança

Este indicador (Indicador de Confiança Bancária 2020) pretende avaliar qual dos bancos em análise conquista maior nível de confiança junto dos seus clientes. O Banco Angolano de Investimentos (BAI) é, entre as cinco instituições bancárias em análise, o que atinge a pontuação mais elevada para o Indicador de Confiança Bancária (ICB), segunto os resultados do…
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Estudo da MIRA Research, que inquiriu clientes de bancos em quatro províncias, revela pela primeira vez, e em exclusivo para a FORBES, o Indicador de Confiança para os 5 maiores Bancos Privados.
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Este indicador (Indicador de Confiança Bancária 2020) pretende avaliar qual dos bancos em análise conquista maior nível de confiança junto dos seus clientes.

O Banco Angolano de Investimentos (BAI) é, entre as cinco instituições bancárias em análise, o que atinge a pontuação mais elevada para o Indicador de Confiança Bancária (ICB), segunto os resultados do survey realizado pela empresa especializada em pesquisa de mercado MIRA – Research.

A pesquisa da MIRA Research recolheu a opinião, por meio de entrevistas telefónicas, de 4.300 cidadãos bancarizados com 20 ou mais anos de idade, residentes nas províncias de Luanda, Benguela, Huambo e Huíla, tidas pela empresa como as principais do país.

O objectivo, segundo Filipa Oliveira, directora-geral da MIRA, é o de aferir o nível de confiança dos clientes destes cinco bancos privados: Banco de Comércio Internacional (BIC), Banco Angolano de Investimentos (BAI), Banco Millennium Atlântico (ATL), Banco Sol (BSOL) e Banco de Fomento Angola (BFA) – questionando os clientes destas cinco instituições sobre o banco que consideravam ser de maior confiança em Angola.

O indicador foi construído com base na opinião dos clientes destes cinco bancos, referiu Filipa Oliveira. Este indicador de confiança bancária (ICB) varia de 1 a 10, sendo 1 o valor referente ao nível de confiança mais baixo e 10 ao mais alto, detalhou.

O estudo MIRA ISB 2020, além do indicador de confiança bancária, disponibiliza ainda um conjunto adicional de indicadores de satisfação com a banca angolana. Segundo dados do referido estudo, podemos concluir que boa parte dos angolanos não se torna
cliente de bancos públicos por livre iniciativa, e sim a pedido das empresas a que geralmente estão vinculadas, mesmo considerando que há maior qualidade nos serviços prestados pelos bancos privados.

Quando o indivíduo tem a liberdade de escolher o banco com o que se relaciona, o bom atendimento, a rapidez na resolução dos problemas e a proximidade das suas residências ou do local de trabalho são, segundo a pesquisa da MIRA, as três principais razões que levam os clientes a optarem por bancos privados.

O recurso ao balcão no relacionamento com o banco para a resolução de determinado assunto é a preferência de 86% dos clientes inqueridos, sendo que apenas 5% recorrem ao internet banking, estando a concorrer para isso, na visão da MIRA, o reduzido acesso às novas tecnologias por parte da população bancarizada.

O internet banking era no ano passado apontado por 2% dos clientes entrevistados, o que denota algum crescimento nesta vertente.

Tendo em conta a opinião dos clientes bancários, e no que diz respeito à imagem percepcionada dos vários bancos no mercado, o BAI é ainda apontado como “o mais inovador” e o BFA é destacado pelos clientes entrevistados como o banco que tem os funcionários mais disponíveis e simpáticos.

O novo indicador agora disponibilizado e que a Forbes teve acesso ( Indicador de Conficança bancária – ICB) é um dos resultados do estudo de Satisfação Bancária (MIRA ISB), realizado anualmente desde 2018, e que Filipa Oliveira considera ser uma ferramenta importante para a banca, porque, como justifica, ao incidir exclusivamente o sector, auscultando a opinião dos angolanos sobre os bancos com os quais se relacionam habitualmente, possibilita às instituições conhecerem melhor a forma como os clientes actuais e potenciais os posicionam e avaliam. “A pesquisa fornece informação abrangente sobre o relacionamento dos clientes com cada um dos bancos”, assegura Filipa Oliveira.

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