Lota da Boavista movimenta mais de 16 mil toneladas de pescado

Cerca de 16.880 toneladas de pescado diverso foram descarregadas na Lota da Boavista, em Luanda, entre Agosto de 2018 (altura em que entrou em actividade) e Dezembro de 2020, como resultado da atracagem de 2.528 embarcações de pesca semi-industrial, de acordo com o boletim informativo Especial Lota da Pescangola enviado à FORBES. Citado no documento,…
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O volume de pescado movimentado na unidade de negócios da Pescangola resulta da atracagem de mais de 2 mil embarcações de pesca semi-industrial, entre Agosto de 2018 e Dezembro de 2020.
Negócios

Cerca de 16.880 toneladas de pescado diverso foram descarregadas na Lota da Boavista, em Luanda, entre Agosto de 2018 (altura em que entrou em actividade) e Dezembro de 2020, como resultado da atracagem de 2.528 embarcações de pesca semi-industrial, de acordo com o boletim informativo Especial Lota da Pescangola enviado à FORBES.

Citado no documento, Almodôvar Simião, coordenador da infra-estrutura, uma unidade de negócios da Pescangola – Empresa Portuária de Pesca de Angola, valorizou os resultados alcançados em 30 meses de actividade e aventou a possibilidade de se alargar a exploração da lota, investindo em câmaras de conservação, fábrica de gelo, área de tratamento e comercialização.

A funcionar actualmente no regime de parceria público-privada que envolve as empresas Futurus – produtora de gelo em escama, e Ukielo – responsável pela gestão da unidade, a Lota da Boavista conta com uma fábrica de gelo em escama, com capacidade para produzir diariamente 60 toneladas, e uma câmara de conservação para 300 toneladas de pescado diverso.

Almodôvar Simião indica que a Lota regista diariamente a movimentação de mais de 100 pessoas, entre trabalhadores de estiva e peixeiras. Enalteceu os investimentos realizados na infra-estrutura que, segundo realçou, estão a oferecer vários benefícios à população, entre os quais a qualidade do pescado fresco, as boas condições higio-sanitárias, o controlo estatístico das espécies capturadas e a preservação da biodiversidade.

“Passados dois anos de funcionamento, urge a necessidade de se proceder uma retrospecção e perspectivar acções para a melhoria dos serviços da Lota da Boavista, assim como avaliar as vantagens dos serviços praticados e a possibilidade de se investir em mais Lotas a nível dos portos pesqueiros”, sugere.

O asseguramento do espaço, a insuficiência de materiais de biossegurança para armadores e peixeiras no local de descarga, bem como acostagem das embarcações de pesca artesanal que atracam em zona de risco, foram apontadas pelo responsável como as principais preocupações.

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