Mina registou receitas com a exportação de produtos minerais de 154,5 milhões USD, uma quebra de 33% face ao primeiro trimestre de 2023, devido à diminuição do número de remessas e nos preços.
Os lucros da mina de Moma, norte de Moçambique, uma das maiores produtoras mundiais de titânio e zircão, descem 69% no primeiro semestre deste ano, face a 2023, para 20,9 milhões de dólares.
De acordo com informação ao mercado prestada pela Kenmare, que opera a mina, esses lucros após impostos comparam com os 67,8 milhões de dólares no primeiro semestre de 2023, sendo esta descida justificada pela mineradora com a quebra no envio de carregamentos de minerais, que “impactaram o desempenho financeiro”.
“As remessas fortaleceram-se no início do segundo semestre, apoiadas pela forte visibilidade dos pedidos dos clientes, pelos altos estoques de produtos acabados e pela melhoria das condições climáticas sazonais”, explicou Andrew Webb, presidente da Kenmare, citado na mesma informação, garantindo a previsão de crescimento da receita no segundo semestre do ano.
A mina registou receitas com a exportação de produtos minerais no valor 154,5 milhões de dólares, uma quebra de 33% face ao primeiro trimestre de 2023, devido à diminuição do número de remessas e nos preços.
A Kenmare, diz a Lusa, fechou o semestre com activos quase 200 milhões de dólares, “incluindo um caixa líquido recorde” de 58,9 milhões de dólares, estando “bem posicionada para financiar” os compromissos de capital e de retorno aos accionistas.
