Activo total do Millennium BIM cresceu 4,6% até ao final de Junho, para 2.880 milhões de euros, mas neste caso face ao final de 2023, enquanto o passivo total cresceu 7,5%, para 2.387 milhões de euros.
Os lucros do banco moçambicano Millennium BIM recuaram mais de 4% no primeiro semestre, face ao mesmo período de 2023, para 3.225 milhões de meticais (46,6 milhões de euros).
De acordo com o relatório e contas intercalar, este desempenho contrasta com o resultado líquido de quase 3.367 milhões de meticais no primeiro semestre de 2023.
O activo total do Millennium BIM cresceu 4,6% até ao final de Junho, para 199.129 milhões de meticais (2.880 milhões de euros), mas neste caso face ao final de 2023, enquanto o passivo total cresceu 7,5%, para 165.040 milhões de meticais (2.387 milhões de euros).
O Banco de Moçambique aprovou em 09 de Maio a proposta dos acionistas do Millennium BIM de nomeação de novos órgãos sociais, passando o conselho de administração a ser presidido por Moisés Jorge.
Em comunicado, o Millennium Banco Internacional de Moçambique (BIM) anunciou na altura aquela decisão e recordou que Moisés Jorge é um quadro superior da instituição, tendo integrado, em 1994, a equipa que lançaria o banco no ano seguinte, sendo que esta nomeação “reflecte o compromisso” com uma “cultura de mérito e valorização dos seus quadros”.
O Millennium BIM, segundo a Lusa, anunciou então a renúncia de João Cunha Martins ao cargo de presidente da comissão executiva “por motivos pessoais.
“O seu compromisso com a excelência e a sua capacidade de liderança foram inestimáveis para o banco num momento crucial de desenvolvimento e crescimento da economia moçambicana”, lê-se no mesmo comunicado, no qual se acrescenta que o BIM “já iniciou o processo de seleção” de um novo presidente da comissão executiva e que “está comprometido em garantir uma transição tranquila e eficiente”.