Luso-moçambicano João Figueiredo deixa liderança do Moza Banco em Abril

O Moza Banco, um dos cinco maiores de Moçambique, anunciou esta semana que o luso-moçambicano João Figueiredo, presidente do conselho de administração, cessa funções, a seu pedido, no próximo mês. Em comunicado, o Moza Banco, que foi participado pelo Banco Espírito Santo português, refere que a saída de João Figueiredo, que foi também presidente da…
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“Como líder transformador, João Figueiredo deixou uma marca indelével no Moza Banco”, reconhece a instituição, sublinhando que, na sua gestão, o banco acabaria por “resistir a uma conjuntura adversa que viria a enfrentar”.
Economia

O Moza Banco, um dos cinco maiores de Moçambique, anunciou esta semana que o luso-moçambicano João Figueiredo, presidente do conselho de administração, cessa funções, a seu pedido, no próximo mês.

Em comunicado, o Moza Banco, que foi participado pelo Banco Espírito Santo português, refere que a saída de João Figueiredo, que foi também presidente da Câmara de Comércio Moçambique – Portugal, com uma carreira de 45 anos no setor bancário, deixa o cargo na assembleia-geral a realizar em 29 de Abril próximo, enquanto recorda o papel que teve como presidente do conselho executivo, de 2016 a 2021, e a posterior presidência.

“Como líder transformador, João Figueiredo deixou uma marca indelével no Moza Banco”, reconhece a instituição, sublinhando que, na sua gestão, o banco acabaria por “resistir a uma conjuntura adversa que viria a enfrentar”, avançando com a expansão da actividade para novos mercados e produtos.

O Moza Banco passou em 2016 a ser liderado pela sociedade gestora do fundo de pensões dos trabalhadores do Banco de Moçambique, após intervenção do Estado, quando tinha o português Novo Banco, sucessor do Banco Espírito Santo, como um dos principais acionistas (49%).

“Enquanto firme defensor da sustentabilidade ambiental, João Figueiredo impulsionou ainda uma cultura de responsabilidade, rendendo ao banco vários elogios pelo seu compromisso em reduzir a sua pegada de carbono”, destaca-se no comunicado.

Segundo o banco, um novo presidente do conselho de administração “será anunciado em breve”.

Entretanto, diz a Lusa, o banco registou lucros de mais de 11,2 milhões de meticais (162 mil euros) até Junho de 2024 – os dados mais recentes disponíveis -, recuperando dos prejuízos no mesmo período de 2023.

Segundo o relatório das demonstrações financeiras intercalares, do primeiro semestre de 2024, o Moza Banco recuperou dos prejuízos de quase 55,6 milhões de meticais (803 mil euros) nos primeiros seis meses de 2023.

 

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